sábado, 10 de julho de 2021

MAIS AMOR, POR FAVOR!

 

                        Vivemos assustados, amordaçados, sem sonhos nem planos, ou, pelo menos, sem saber quando poderemos realizá-los. Nesse momento tão difícil tudo o que não precisamos é de hostilidades e desamor.

                       Muitos pais de família se encontram desempregados e à beira do desespero. Além disso, seus filhos já não contam com a merenda escolar e com a proteção das escolas enquanto eles procuram trabalho.

                      No Sul do país o frio congela até os ossos, mesmo de gente bem alimentada e com boas cobertas e aquecedores. Imaginem quem não possui nada disso e nem mesmo uma sopa ou café quente para fazer o sangue circular!

                    A pandemia está longe de acabar, por conta das variantes que tiveram a chance de se desenvolver num povo aglomerado e sem vacina. O caso não é para brigas e discussões à procura de culpados. O caso é para corrigir os erros, orientar maduramente a população e cobrar a obediência aos protocolos e o respeito à Ciência.

                   Precisamos olhar com carinho e atenção para as crianças, que já não contam com as brincadeiras construtivas do ambiente escolar e perambulam pelas casas fazendo travessuras perigosas e muitas vezes sendo alvo das frustrações e do desamor dos adultos.

                   Os adolescentes se encontram perdidos, longe das turmas dos iguais, sendo constantemente criticados por tudo o que compõe essa fase de transição da vida e que não é simples para eles também.

                   Os mais velhos sofrem pela passagem do tempo e pela impossibilidade de realizar suas, quem sabe, últimas viagens, além de não poderem desfrutar plenamente das reuniões familiares, que sempre amenizam a pior idade. Sem falar nas doenças, do corpo e da alma, que brotam e aumentam sem parar.

                   Todos precisam de amor! Inclusive os animais, que têm sido uma companhia reconfortante para muita gente isolada e triste.

                   Não por acaso, o Amor está presente nos romances, nas poesias, nas melhores histórias e nos finais felizes. Porque ele tem essa capacidade de curar, de regenerar, de reconfortar, de amenizar os percalços da nossa caminhada.

                   Não será com ofensas, bravatas ou discussões ácidas que tornaremos nosso percurso mais leve. Nem com paixões e idolatrias passageiras, como tudo na vida. Como disse nosso Quintana: “Eles passarão. Eu passarinho. ”

                   Ainda é tempo de as redes voltarem a ser sociais, nessa época em que esse tipo de encontro virtual é tão necessário. Dá para reatar laços antigos, rompidos por paixões momentâneas e muitos enganos.

                    O caminho é um só: mais Amor, muito mais Amor!


 

 

 

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