Muitos morreram esperando a chegada das vacinas, outros se vacinaram chorando de emoção e ainda outros não foram se vacinar na sua vez de direito, ou não foram tomar a segunda dose necessária para a imunização ser completa, porque tiveram alguma reaçãozinha temporária, ou por descaso mesmo.
A humanidade, assustada, rezava para que os cientistas descobrissem logo alguma fórmula que nos livrasse desse vírus novo e tão perigoso, que age de maneira desigual e inesperada e já levou tanta gente produtiva e amada no mundo todo. E os cientistas se debruçaram e descobriram várias fórmulas de enfrentar o vírus assassino, fabricando e distribuindo milhares de vacinas pelo mundo.
Ainda não chegamos à salvação, porque precisamos que mais de 70% da população de cada país seja vacinada. A espera por vacinas já faz parte da ansiedade do povo, no entanto, por incrível que pareça, ainda há quem duvide da eficácia das vacinas e desaconselhe a vacinação. Como se tivéssemos outra forma de defesa ou prevenção!
Eu tive quase todas as doenças da infância, com exceção da varíola e da paralisia infantil, para as quais já existia vacina. Lembro até hoje dos horrores do sarampo! Meus filhos já não sofreram com nenhuma dessas doenças, nem meus netos, sempre seguindo religiosamente o calendário de vacinação.
Agora, diante de uma doença que pega leve em alguns, deixa outros com graves sequelas e mata tanta gente, o que fazer? Claro que quem quiser pode tomar o famoso coquetel receitado por alguns médicos e muitos leigos. Se conseguir salvá-lo e não apresentar efeitos colaterais, tanto melhor. Cada um que procure se salvar como puder! Só não deixem de se vacinar, porque aí não se trata de um, mas de todos.
É muito triste verificar que uma pandemia assustadora, que já ceifou mais de meio milhão de vidas brasileiras e deixou tantos capengando, vire palanque. Que os extremistas e apaixonados por políticos se apropriem da Ciência, como se medicamentos pertencessem a um partido e a vacina a outro. Sabemos que, até agora, nenhum país do mundo está a salvo e que o Brasil continua batendo recordes de infectados e mortos.
Para um povo que não obedece aos protocolos, que acha que nada é sério enquanto a morte não bate na porta da sua família, que prefere ignorar a realidade “para não sofrer” e que teima em se aglomerar e continuar espalhando o vírus, só mesmo a vacinação em massa poderá nos salvar e permitir que retomemos o que ainda pode ser retomado na nossa vida.
Se não for por você, vacine-se por seus filhos, por seus netos, por essas crianças que estão há mais de um ano sem escola e que precisam ter um futuro.
Vacina sim!
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