No início da semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher! Sempre cabe uma reflexão, embora pareça que tudo já foi dito sobre o chamado “sexo frágil”, em outros tempos, e depois configurado como o sexo forte, aquele que aguenta o rojão da dupla jornada de trabalho, do abandono do pai das crianças, de ser o sustentáculo da maior parte dos lares.
Como tudo na vida, não se pode rotular as mulheres dessa ou daquela forma, pois existem mulheres de todos os tipos, com sentimentos e posturas variadas, então, precisamos nos reportar àquelas que conservam um padrão feminino construído ao longo do tempo e ainda predominante.
Vivemos quase um holocausto em nosso país e no mundo, com um vírus devastador difícil de conter e neutralizar. Graças também às mulheres, muitas famílias estão seguindo todos os protocolos, usando máscaras, higienizando as mãos e os alimentos e sendo abençoadas com tantas orações que elas fazem pedindo a proteção divina a cada um.
E as mulheres que circulam encapotadas nos hospitais, correndo de leito em leito, tentando amenizar o sofrimento de tanta gente e muitas vezes se contaminando e contaminando sua família? Médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, verdadeiras heroínas anônimas que se emocionam por detrás daquelas máscaras e terminam cada dia numa exaustão inominável!
Lembremos das mulheres que partiram sem ao menos poderem se despedir dos filhos e das mães que perderam seus filhos sem conseguirem estar junto deles.
Um hino de louvor às cientistas, que se debruçam procurando sequenciar esse vírus maldito e as que não descansam procurando chegar à formula certa da vacina que poderá salvar vidas.
Mulheres guerreiras e desempregadas, tentando saciar a fome dos filhos, se arriscando em filas imensas a fim de colocar algum alimento na panela.
E as mulheres que se decepcionam com os relacionamentos, que buscam se libertar e partir para outros rumos e são mortas covardemente por aqueles que se julgam seus donos?!
Eu tenho cinco netas, cinco mulherzinhas encantadoras para quem eu queria deixar um mundo mais justo, mais pacífico, mais equilibrado, com direitos iguais para homens e mulheres, um planeta conservado e a Ciência sempre pronta para defender a humanidade das epidemias e pandemias que surgem de tempos em tempos. Queria que elas vivessem num mundo cheio de livros, sem armas nem bandidos, com segurança e paz.
O mundo precisa das mulheres! Dos homens também! E do amor e respeito entre eles!
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