sábado, 28 de abril de 2012

GENTE ESTRANHA


Como é difícil a arte dos relacionamentos! Como precisamos considerar os fatores, um a um, pois um dia aquele pequeno detalhe, um defeitinho à toa pode se tornar dominante.
A passagem da paixão para o amor, para a convivência, para a cumplicidade em determinados casais se torna impossível, simplesmente não chega a acontecer.
Como os homens podem acreditar que um corpo bonito seja mais importante que a inteligência e a educação?!
Será que irão apresentar aos amigos, aos colegas a mulher nua e amordaçada?
Existem pessoas que se negam a exercer um mínimo de civilidade e não sentem o menor prazer em desejar um bom dia, com um sorriso, às pessoas que encontram pela manhã.
Já saem de casa de mal com o mundo, xingando no trânsito, atropelando os colegas, espezinhando os subalternos. Que sensação estranhamente benéfica este tipo de comportamento pode causar?
Outros não conseguem agradecer de coração, são visceralmente mal-agradecidos e mesmo quando pronunciam um muito obrigado entre dentes, sua voz sai falsa, sumida, sem convencer ninguém.
Há os ciumentos em excesso, "tudo é meu!", casa, carro, filhos, bolsas, sapatos, tudo meu e ninguém tasca! Só que não cativam, portanto, seus dominados vivem querendo escapulir.
Conheço gente linda, com uma família linda, uma casa linda, um carro lindo, um emprego lindo e mesmo assim sempre infeliz. Por que será?
Outros feios, pobres, doentes e tão generosos, tão simpáticos, tão agradecidos!
É, não é nada fácil entender o ser humano. Alguns defeitos já nos habituamos a tolerar, até porque todos nós os temos, no entanto, alguns são impossíveis de suportar, como mau-caratismo, falta de educação, burrice, falsidade e , sobretudo, pessoas que só sabem receber, sem dar nada em troca, ou pelo menos agradecer sinceramente. Esses são difíceis!
Nos meus passeios com a Pitty ou com a Bruna percebo claramente vários tipos, até mesmo pelo modo de olhar (ou não) para elas.
Faltou para esses sempre de mal com a vida terem sido meus alunos  no Primário, quando sempre iniciava a aula cantando com a meninada:
Alô! Bom-dia! Oh como vai você?
Um olhar bem amigo, um claro sorriso, um aperto de mão.
E a gente, sem saber como e por que,
Se sente feliz e sai a cantar alegre canção.
Simples assim.

Um comentário:

shirley disse...

layasiadorei simplesmente maria.tenho exemplos diarios de falta de educaçao.que bom seria se todos,antes de sair de casa,agadecessem a deus pelo simples fato de estarem vivos.bjs da sua amiga shirley