sábado, 20 de fevereiro de 2021

VACINA SIM!

  

                      Uma das minhas maiores orientações para os filhos e noras foi que mantivessem a caderneta de vacinação dos netos sempre em dia.

                            Aprendi com meu pai que, além das vacinas indicadas pelos médicos, ainda nos fazia tomar a vacina contra o tifo todos os anos, que dava bastante reação, antes de irmos veranear em Iraí. Segundo ele, lá havia índios, bastante mato e, como ele tinha tido febre tifoide na juventude, não nos deixava viajar sem tomar a vacina.

                         Prevenir é sempre melhor que remediar. A medicina profilática é sempre mais leve que a terapêutica. Melhor uma dorzinha no local, um desconforto passageiro do que o sofrimento e os riscos das doenças.

                      Se não fossem as vacinas, jamais conseguiríamos aumentar a expectativa e a qualidade de vida. Eu lembro do sarampo que tive aos oito anos até hoje! Meus filhos já não tiveram. Nem meus netos.

                   Nossos cientistas conseguiram, em tempo recorde, desenvolver vacinas para atacar esse terrível coronavírus, ou pelo menos minimizar seus efeitos nas pessoas. Palmas para eles! Talvez as vacinas ainda precisem ser aprimoradas, ajustadas às mutações, no entanto já trazem esperança de que vamos vencer o vírus e nos livrar dessa pandemia. Oxalá muitos consigam se vacinar, o Governo apresse a compra de muito mais doses e milhares de vidas possam ser preservadas!

                   Minha mãe foi vacinada. Aos 101 anos (e 9 meses) perguntava todos os dias quando viriam vaciná-la. Porque tem amor à vida e sabe o quanto é importante para nós. Ela é responsável por cinco empregos, ela agrega a família, faz cafuné nos netos, brinca com as bisnetas e, sobretudo, continua sendo a minha melhor amiga e a pessoa que mais me ama no mundo! Não é pouca coisa.

                     Agora nós, um pouco menos idosos, ficamos na torcida para que chegue logo a nossa vez. Não dá para baixar a guarda, nem para tirar a máscara ou lavar menos as mãos. Precisamos continuar afastados uns dos outros, seguindo todos os protocolos, pois conseguimos uma arma para lutar, mas ainda não ganhamos a guerra.

                  Finalmente, os profissionais da Saúde tiveram o merecido reconhecimento e estão sendo vacinados em primeira mão. Embora apenas os que tratam dos pacientes com Covid devessem ser imunizados primeiro.

                Os idosos precisam ser logo vacinados porque constituem o público alvo da doença e ainda são geralmente infectados por terceiros, sem culpa.

                 Professores e funcionários das escolas deveriam receber a vacina antes do retorno às aulas.

                   Motoristas de ônibus, de táxi, de aplicativos, pilotos e comissários de bordo, todos deveriam ser imunizados em seguida.

                      Índios e ribeirinhos realmente isolados e vulneráveis e não apenas fantasiados para se vacinar merecem ocupar um lugar na fila.

                   Enfim, trabalhadores do comércio, dos supermercados, dos bancos, cabeleireiros e manicures, garçons, porteiros, cuidadores de idosos também deveriam ser privilegiados, pois têm contato com muita gente.

                 Pelo menos agora diminuíram as Fake News que tentavam desacreditar as vacinas. Sabemos que os mesmos que as espalhavam estão agora furando filas para serem vacinados, porque caráter a gente tem ou não tem.

                     Em doses homeopáticas, a vacina está chegando aos brasileiros. Esperamos que elas cheguem mais depressa que as mutações!

                        Enquanto isso, continuemos como os escoteiros: sempre alertas!

 


 

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