Neste fatídico ano de 2020 não tivemos nenhuma data comemorativa depois do Carnaval. Festa que, inclusive, serviu para começar a disseminar essa terrível pandemia entre nós.
Depois disso, foi tudo sem brilho, sem festa, sem cor. Nada de Páscoa, Dia da Mulher, das Mães, dos Pais, dos Avós, nem os aniversários puderam ser festejados. Casamentos foram adiados, batizados, Primeira Eucaristia, Baile de Debutantes, 1 ano, 15 anos, tudo cancelado e restrito a duas ou três pessoas residentes na mesma casa. Quem ousou acabou se dando mal.
Agora chegou uma das datas mais emblemáticas do ano, tanto para os cristãos quanto para os consumistas - o Natal! E tudo indica que terá sido um Natal sem Papai Noel, sem ceia, sem encontro familiar, sem amigo secreto com os colegas de trabalho, enfim, sem graça nenhuma!
Que Natal pode haver onde a tônica é o medo e até quem mais amamos pode ser um risco para nós?!
E os pequeninos? Como ignorá-los? Como privá-los do encanto dessa época do ano?
Vimos pessoas enfeitando suas casas tristemente, cumprindo um ritual apenas, sem sentir nem sombra do verdadeiro espírito natalino.
E a virada do ano? Como será?
Terminar um dos piores, ou o pior ano da nossa vida sem esperanças concretas de grandes mudanças no começo do próximo é desalentador.
Férias, verão, viagens, praias, passeios. Rituais comuns para quem trabalhou o ano inteiro (e nesse ano o trabalho foi diferente e ainda mais exaustivo) que não acontecerão, a não ser para os irresponsáveis, para aqueles que menosprezam os riscos da pandemia e quase sempre se arrependem tarde demais. Os que insistirem em manter a programação usual das férias poderão pagar bem caro, consigo mesmo ou com seus familiares.
O que esperar então?!
Uma vacina, várias vacinas chegando a todos os recantos do país e a conscientização de que as máscaras (limpas, trocadas regularmente e cobrindo o nariz e a boca) vão continuar, que as mãos devem ser muito bem lavadas com frequência e que aquelas gostosas aglomerações, bem brasileiras, ficaram no passado.
Peçamos aos Céus, neste Natal, que possamos sobreviver para nos adaptarmos ao “novo normal”.
E que 2021 seja de luz, de responsabilidade, de empatia, de Fé.
E já será bastante!
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