Sabe-se que o cérebro é que nos comanda. Física e emocionalmente. Tanto que não morremos quando o coração para, mas quando nosso cérebro se apaga. Amamos com o cérebro também e todas as nossas emoções são produzidas e selecionadas por ele.
Nesse ano, mesmo quem conseguiu se proteger e se preservar e não chegou nem perto desse coronavírus começa a sofrer, porque um ano de medo é muito!
O que move as pessoas é muito a interação, os sorrisos, os abraços os planos, o cansaço no trabalho antevendo o desfrute nas férias e finais de semana, as comemorações familiares, o contato com quem amamos. Somos seres gregários e os ermitães são exceções até estudadas.
Como suportamos um ano inteiro sem escolas, sem festas, sem datas comemorativas, sem encontro com os amigos, sem viagens, sem perspectivas e ainda uma guerra científica e política sobre cada medicamento, cada tratamento, cada vacina!
Os mais velhos se sentem enferrujar longe das aulas nas piscinas e academias, tão salutares para suas articulações. Mas o vírus ronda cada chuveiro, cada armário e então eles continuam sentados em suas poltronas esperando, esperando...
Tudo isso sob uma nuvem escura e uma espada afiada sobre nossa cabeça avisando que podemos ser os próximos, ou nossos queridos.
O tal do vírus se insinua sorrateiro e provoca estragos imensuráveis nas famílias e nas pessoas. Nem sempre há um culpado, mas geralmente existe alguém que menosprezou a gravidade da situação.
Agora, pressionados pela mídia, pelas estatísticas, pelas previsões há quem tire a própria vida numa depressão profunda. Outros, que se julgavam equilibrados, estão tendo crises de pânico e se sentem morrer a cada noite. A pandemia virou uma roleta russa e ninguém sabe quem será o próximo.
Nostradamus, Apocalipse, teorias mil surgem para derrubar os que ainda conseguem se manter em pé. É importante frisar que só os mais velhos se preocupam assim, os jovens preferem se julgar imortais e desafiam todas as regras e protocolos. Depois vão para casa abraçar seus pais, tios, avós e acabam com eles.
Bem, mas há que existir um caminho da salvação, algo que ultrapasse o medo, sem negligenciar com os cuidados.
Para muitos, meditação, banhos de sol, exercícios respiratórios, orações, música, encontros on-line, chamadas de vídeo.
Para mim, só existe um caminho que me salva, me socorre e me equilibra – os livros.
Recomendo!
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