Não sou tão velha assim, todavia, como
escrevo muito e há bastante tempo, às vezes parece que já falei sobre quase
tudo, notadamente sobre essas datas que se repetem todos os anos.
Para meus novos leitores não posso
deixar de dizer que meu Pai foi o grande farol da minha vida, que seus
ensinamentos, exemplo e companheirismo se eternizaram em mim e que, mesmo tendo
nos deixado há dez anos, sua presença ainda é muito forte e a saudade, com o
passar do tempo, só aumenta. É incomparável a sensação de poder dizer que o pai
da gente é elegante, cheiroso, inteligente, educado, líder, justo, humano e que
temos certeza do seu amor por nós! Quando ele é ainda apaixonado pela nossa
Mãe, como no meu caso, é melhor ainda!
Hoje em dia, com tudo mudado, o que
significa ser Pai? Com base na minha experiência profissional e familiar,
alicerçada sobre o poder arguto de observação que possuo, vou aqui tentar
caracterizar este papel na atualidade.
O Pai, antes de tudo, é aquele que perdeu
a namorada para o filho e deixou de arranjar outras namoradas por causa dele também.
Os pais de hoje cuidam dos filhos
tanto ou mais do que as mães, porque agregam o sustento aos cuidados diários,
como fraldas, mamadeiras, banhos, remédios, pediatras, histórias e o que mais
seja necessário.
Em muitos lares são os pais que
assumem maiores responsabilidades com seus filhos, principalmente quando as
mães resolvem descontar nos maridos os anos de exploração e tirania que suas
antepassadas viveram e se vangloriam de não saber fritar um ovo sequer.
Muitos pais renunciam aos sonhos,
suportam humores difíceis da companheira, afastam-se dos amigos, tudo por um
par de pezinhos pequenos correndo em sua direção, bracinhos que abraçam com força
e beijos melados.
Para esses, para todos que tiveram
filhos e souberam amá-los, um feliz Dia dos Pais, se possível abraçando seu
próprio pai e sendo mimados e reconhecidos por seus filhos.
Parabéns! Eu admiro muito vocês!
Nenhum comentário:
Postar um comentário