quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SER PAI É...




Não sou tão velha assim, todavia, como escrevo muito e há bastante tempo, às vezes parece que já falei sobre quase tudo, notadamente sobre essas datas que se repetem todos os anos.
Para meus novos leitores não posso deixar de dizer que meu Pai foi o grande farol da minha vida, que seus ensinamentos, exemplo e companheirismo se eternizaram em mim e que, mesmo tendo nos deixado há quinze anos, sua presença ainda é muito forte e a saudade, com o passar do tempo, só aumenta. É incomparável a sensação de poder dizer que o pai da gente é elegante, cheiroso, inteligente, educado, líder, justo, humano e que temos certeza do seu amor por nós! Quando ele é ainda apaixonado pela nossa Mãe, como no meu caso, é melhor ainda!
Hoje em dia, com tudo mudado, o que significa ser Pai? Com base na minha experiência profissional e familiar, alicerçada sobre o poder arguto de observação que possuo, vou aqui tentar caracterizar este papel na atualidade.
O Pai, antes de tudo, é aquele que perdeu a namorada para o filho e deixou de arranjar outras namoradas por causa dele também.
Os pais de hoje cuidam dos filhos tanto ou mais do que as mães, porque agregam o sustento aos cuidados diários, como fraldas, mamadeiras, banhos, remédios, pediatras, histórias e o que mais seja necessário.
Em muitos lares são os pais que assumem maiores responsabilidades com seus filhos, principalmente quando as mães resolvem descontar nos maridos os anos de exploração e tirania que suas antepassadas viveram e se vangloriam de não saber fritar um ovo sequer.
Muitos pais renunciam aos sonhos, suportam humores difíceis da companheira, afastam-se dos amigos, tudo por um par de pezinhos pequenos correndo em sua direção, bracinhos que abraçam com força e beijos melados.
Para esses, para todos que tiveram filhos e souberam amá-los, um feliz Dia dos Pais, se possível abraçando seu próprio pai e sendo mimados e reconhecidos por seus filhos.
Parabéns! Eu admiro muito vocês!




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