quarta-feira, 1 de outubro de 2014

BANDIDO NÃO TEM IDADE




 Existem talentos, aptidões, inclinações que se manifestam numa tenra idade. Estou a crer que banditismo também. Ou você não conhece nenhuma criança malvada, que maltrata animais sem nunca ter sido ensinada a isso, que rouba em sua própria casa, mente sem necessidade e agride os amigos gratuita e maldosamente?
        Minha experiência com alunos demonstrou que há realmente algumas personalidades incorrigíveis! Sem solução.
        É claro que o meio pode amenizar ou piorar as coisas, que a situação familiar é muito significativa, todavia, tem criança e jovem que nem precisa de condições adversas para ser uma verdadeira peste. É ou não é?
         Estou farta de ver BANDIDOS com tarja de proteção nos olhos nos jornais, tripudiando sobre tudo e todos e recitando de cor e salteado a tal lei do MENOR, cuja principal contribuição foi a de tornar ainda mais refém uma sociedade vilipendiada por leis injustas, que encontram no cidadão honesto sempre o culpado por todas as mazelas que esta gente inconsequente cria, despejando no mundo, sem critério, sem condição, sem vontade, sem responsabilidade, verdadeiras fornadas de futuros delinquentes.
         Está chocado? E como será que ficam as famílias que recebem seus pais e seus filhos assassinados por essa corja de menos de dezoito anos?
       Até quando os bandidos "maiores" vão colocar a culpa ou a arma mortífera nas mãos dos "menores" para que eles fiquem alguns meses recebendo sopa e conselho nesses órgãos de faz-de-conta-que-recuperam-alguém?!
       É um absurdo que a sociedade não se mobilize, não pressione, não cobre uma pena maior para esses homens e mulheres de barba na cara e no corpo, disfarçados de crianças, amparados por uma lei ingrata e burra, que nos torna cada vez mais vulneráveis e a eles mais aproveitadores.
       Esses "anjinhos" estão matando até professores que ousam protestar contra o tráfico nas escolas e a putaria generalizada que acontece em todos os ambientes frequentados por eles, inclusive as salas de aula.
       Claro que existem jovens maravilhosos, claro que tive alunos inesquecíveis, mas hoje o assunto não é com eles e sim com esses pivetes que passam numa moto com uma pistola no bolso e matam até mesmo por esporte, por vontade de ouvir o barulho da arma e o grito de um inocente.
       Até quando vamos chorar em silêncio, nos indignar em voz baixa e nos calar no momento do protesto? Até que um deles atravesse na nossa frente ou na frente das pessoas que amamos?
        Deus queira que não!







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