Conviver com as qualidades, com as virtudes de uma pessoa é
fácil, qualquer um consegue.
A escolha dos pares deveria se dar a partir da possibilidade
de convivência com os defeitos do outro, até porque são eles que passam a
predominar a partir da Etapa 2 do relacionamento.
Todo mundo tem defeitos! Este é um ponto pacífico,
desnecessário querer argumentar contra. Ninguém, mas ninguém mesmo é perfeito!
É claro que existem defeitinhos e defeitões. Coisinhas
pequenas, fáceis de contornar e defeitos de caráter irreversíveis, impossíveis
de serem tolerados.
Pequenas manias, quando o amor é pouco ou acaba, tornam-se
muros intransponíveis e passamos a encontrar casais que se separam porque um
ronca, outro palita os dentes, espreme cravos, soluça demais, cantarola no
chuveiro, rói as unhas, até motivos mais robustos, como beber e fumar. São os
pequenos defeitos maximizados pelo desamor.
Em contrapartida, a gente também encontra pessoas más,
desonestas, falsas, ambiciosas, arrogantes, perfeitamente toleradas por seus parceiros,
quase sempre encantados por alguma das suas qualidades.
A questão que proponho não é a de tentar entender essas
escolhas. A cada um cabe o ônus de tê-las feito e a chave para mantê-las ou se
livrar delas.
O que desejo perguntar a cada um de vocês (e a resposta,
obviamente, deverá ficar com vocês apenas), é o seguinte:
Consultando, com sinceridade, todo seu caráter,
personalidade e modo de estar no mundo e conviver com seus semelhantes,
descubra – para o seu próprio bem - qual
é o seu defeito.
Você o tem, com certeza!
As qualidades a gente já conhece, estão todas registradas no
Facebook.
Quem sabe, depois de uma análise bem real, você descobre que
dá pra melhorar?
Hein?!
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