sexta-feira, 10 de maio de 2013

MÃES




Eu tive duas mães nesta vida: minha avó materna, que sempre morou conosco e me ensinou muita coisa da vida e da condição feminina, auxiliando-me até com meus filhos, e minha mãe, de cuja companhia (maravilhosa!) desfruto até hoje. Graças a Deus!
Fui mãe de três filhos. Sou mãe deles e afirmo que esta é a missão essencial da minha vida. Foi para ser Mãe que eu nasci.
Meu filho mais velho, certa vez, quando tinha uns dez, onze anos, viu um vizinho empalhando pássaros e veio correndo para casa me dizer, radiante: “- Mãe, já sei, quando tu morreres, vou te empalhar e te colocar na sala da minha casa. Assim ficarás para sempre igualzinha, perto de mim!”.
Imagino a mulher dele tendo que me encarar empalhada no meio da sala!
O filho do meio, sempre que me abraçava dizia: “- Minha família!” E estava sempre do meu lado, em todas as circunstâncias.
O menor (que é o mais alto) dormia nas minhas costas enquanto eu estudava para os cursos de Pós-Graduação. Era quase um prolongamento meu e me chamava de “meu colchonete”.
Dei os primeiros banhos nos meus netos e pude lhes ensinar muitas coisas.
Duas princesinhas vieram enfeitar de cor-de-rosa uma família de homens! E participei de tudo na espera e na chegada deles, de cada roupinha do enxoval à decoração do quarto e compra de acessórios.
Acho que a Mãe é uma necessidade vital para o ser humano. Esta verdadeira fábrica ambulante de pessoas se faz necessária e vital pela vida afora.
Estudei muito, fiz algumas coisas importantes na vida, mas nada me satisfez mais do que ser Mãe.
Gostei de tudo, do processo todo: engravidar, parir, amamentar, trocar fraldas, dar banho, ensinar a caminhar, a falar, preparar papinhas, mingaus e mamadeiras, contar histórias, rolar na cama, cantar e dançar, dar risada, assistir desenho, desenhar, brincar de carrinho, de bicicleta, fazer curativo, colocar termômetro, rezar junto, estudar para as provas, revisar a lição, dar conselhos, levar e buscar na escola e em todos os outros cursos, sofrer junto nas competições e no vestibular, chorar nas formaturas, fazer cafuné, esquentar o jantar, sentar pra conversar, procurar soluções, incentivar, proteger, amar, amar, amar...
É, meus meninos, graças a vocês este dia – das Mães – é cheio de significado para mim. A vocês e aos que nasceram de vocês.
Parabéns a todas as Mães que estão lendo este texto. E a todos os filhos que conseguiram fazer com que suas mães se sentissem, assim como eu, eternamente maravilhadas com a maternidade!


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito lindo, parabéns pelo texto! Elizabete