sábado, 30 de outubro de 2010

TAL QUAL BATATA VELHA

               Na véspera da eleição presidencial e no dia seguinte ao último debate dos presidenciáveis, dou-me ao direito de nem tocar no assunto, porque estou extremamente cansada dele (e da falta de assunto deles) e também porque contra fanatismo não existem argumentos plausíveis. Com isso, sinto-me livre, independente e meu protesto silencioso, ignorando-os, deixa-me mais feliz.
            Vou tratar de beleza, estética, escolhas, tendências, coisas mais compatíveis com a paz que almejo, ainda que sempre analisadas pelo lado mais humano, mais profundo do que simplesmente a "casca".
             Pensava nas razões que fazem com que determinadas pessoas valorizem mais isto ou aquilo nas outras, seja para amizade ou mesmo para um relacionamento amoroso.
             Uns não abrem mão da beleza física, até mesmo quando é única e roubou toda a possível energia dos neurônios.
             Outros, fazem pouco caso da aparência, aprofundando-se no cerne, no miolo daquele ser que estão elegendo.
            É, porque pessoas belas, ricas, educadas, inteligentes, simpáticas abundam apenas nos contos da Mil e uma Noites. Raríssimas exceções confirmam a regra, todavia, nesta análise prefiro generalizar.
              O que faz com que, por exemplo, Ana Maria Braga e Suzana Vieira  prefiram sempre se relacionar com homens jovens, sarados e de situação econômica, cultural e social muito inferior a delas? E porque Cristiane Torloni, Tony Ramos e Fernanda Torres usam o critério da afinidade, da paridade, da adequação para escolher seus parceiros? Cito estes "famosos" para poder estabelecer uma comparação que todos entendam, entretanto, sei que estes exemplos estão cheios de seguidores em cada esquina da vida.
             Será que são escolhas próprias? Ou tendências genéticas? Complexo de inferioridade? Baixa auto estima? Superficialidade?
             Não sei, não cheguei a uma conclusão.
             O que sei é que uma amiga, comentando sobre essas indesejáveis verruguinhas, bolinhas e congêneres que costumam aparecer depois de "certa idade" na pele da gente, me saiu com essa:
"- É minha amiga, só faltava mesmo agora a gente começar a brotar!"
           Ao que outro amigo, da mesma idade, completou: "- Assim como batata velha!"

Um comentário:

Jeanne Geyer disse...

Coisas aparecem depois dos enta...
coisas caem, coisas somem...
batata velha dá um bom purê!rsrsrs
Beijos