Quem diria, eu falando em futebol! Bem, só quem não me conhece bem (e às minhas esquisitices) é que deve estar estranhando. Porque eu detesto futebol, a não ser Copa do Mundo, de quatro em quatro anos. Daí acompanho os jogos, sofro, rôo unhas, grito, me escabelo, torço como um fanático. Acho que torço mesmo é pelo Brasil e não pelo futebol, sei lá.
O fato é que a cada dia me surpreendo com o futebol sulamericano, ou melhor, me regozijo com ele, porque não é nenhuma surpresa que Brasil, Argentina e Uruguai sejam bons de bola. Pena que pegaremos o Chile já na próxima fase, pois gostaria de ver todo mundo quase até o final. Assim eles aprendem que os latinos não são apenas bons amantes, mas bons jogadores também.
Hoje à tarde, estava num grande supermercado daqui e uma pequena multidão se postou diantes dos aparelhos de TV à venda, acompanhando o final da prorrogação do jogo entre os Estados Unidos e Gana. Quando o juiz apitou as pessoas comemoraram muito. Fiquei perplexa com a euforia antiamericana. Bem, eu também gostei do resultado, embora não manifestasse ruidosamente.
Cheguei à conclusão que os melhores jogos da Copa são aqueles dos quais o Brasil não participa. Assim não ficamos tão nervosos e podemos admirar a performance dos jogadores e das jogadas.
Lucas faz aniversário na véspera da final e pediu toda a decoração da festa em verde-amarelo, torcida canarinho nos mínimos detalhes. Contratei o serviço com medo e comprei algumas coisas assim meio na dúvida. Mais uma razão pra torcer muito que a seleção do Dunga não nos decepcione. Ou será que já tem gente decepcionada? Ronaldinho gaúcho está aqui na ilha como um marajá, fechando hotéis, esbanjando champanhe, com times de loiras sempre a tiracolo, nem sei se está assistindo aos jogos. E tem gente que só lamenta a falta dele na África...
Coisas do futebol.
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