terça-feira, 15 de julho de 2014

DIA DO HOMEM




                       Mil perdões, mas não acredito nadinha de nada neste dia e imagino que nem os homens saibam que ele existe.
                      Num tempo em que a discussão sobre gênero está acirrada e muito confusa, um dia do homem só pode gerar mais discussão.
                      Para o escritor, todavia, qualquer notícia, por mais estapafúrdia que seja, pode gerar uma nova crônica. E é esse mote que estou pegando aqui.
                      Dia da mulher, dia do homem, dia da mãe, dia do pai, dia dos avós, dia da criança, dia dos namorados, enfim, todas essas datas deveriam ser comemoradas continuamente, com o respeito e o amor que se deve dar a todo o ser humano, ainda mais aos que convivem conosco. A questão é que, se o comércio não criasse essas datas, poucas pessoas se lembrariam de comprar um presentinho para homenagear aquele, ou aquela que lhe dá tantas alegrias e tanto companheirismo na caminhada da vida.
                     Por isso, mesmo não acreditando nenhum pouco na força dessa nova data comemorativa, aproveito para homenagear os tantos homens que fizeram e fazem parte da minha vida, uma vez que nasci numa família predominantemente masculina e só coloquei filhos homens no mundo.
                      Parabéns aos homens que sabem tratar suas mulheres, sejam mães, irmãs, esposas ou filhas!
                     Parabéns aos novos homens que dividem tarefas domésticas e cuidam de verdade dos filhos, desfrutando muito mais da companhia deles e conhecendo-os bem mais do que conheciam as antigas gerações!
                     Parabéns aos homens que sabem chorar, sabem pedir perdão, sabem ficar em silêncio e afagar com mãos e palavras!
                     Parabéns àqueles que sabem assar uma carne, se viram bem no fogão, não reclamam de carregar peso e bebem com moderação!
                    Parabéns aos que sabem elogiar, sabem desculpar, sabem entender, sabem sorrir e fazer sorrir!
                    Mulheres – não esqueçam que o melhor presente é o abraço e que os homens, sob a capa de durões, adoram um cafuné, um beijo caprichado, uma mão delicada segurando a sua, enfim, não estamos mais na idade da pedra e, se os homens aprenderam a se emocionar, merecem ser surpreendidos e emocionados também.
                    Nada de críticas! Nada de cobranças! Tratem bem seus homens, porque o mercado está fraco e eles (os bons) estão quase em extinção.
                   Já que criaram a data, então, parabéns a todos os leitores do sexo masculino! Sintam-se aqui homenageados!   








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