Assisti a um programa na TV que me mostrou uma face da
juventude católica que eu desconhecia.
Costumo comentar que as igrejas católicas estão repletas de
cabeças brancas, que logo morrerão e não deixarão herdeiros nas missas. Constatei
meu engano, o que me deixou aliviada. O problema é da igreja que eu frequento,
nas outras os jovens estão presentes, ainda bem!
Acho muito difícil viver sem Fé. Respeito todas as religiões
e até quem não pratica nenhuma delas, no entanto, acredito que o homem precisa acreditar
em algo maior que ele próprio para conseguir sobreviver, principalmente em
nossos dias.
Não dá para viver apenas cumprindo uma rotina animalesca de
levantar, comer, trabalhar, deitar e dormir. Passar pela vida sem dar um verdadeiro
sentido a ela é o mesmo que não ter vivido. A pessoa nasce, envelhece e morre
sem deixar rastro de sua passagem por aqui.
Num domingo à tarde, passei caminhando por uma dessas
novíssimas igrejas evangélicas e me surpreendi com a quantidade de jovens
dentro dela, cantando, bem vestidos, sorridentes.
Agora vejo jovens vindos de todas as partes do mundo para
celebrar a Fé junto ao novo Pastor, num estado de espírito elevado de quem tem
um objetivo e encontrou o sentido para sua existência terrena. E tive
esperança!
Depois de assistir as reportagens de outros jovens mascarados
quebrando tudo que não lhes pertence, saqueando gente trabalhadora, destruindo
os bens públicos, tirando a roupa desavergonhadamente para protestar contra
tudo e contra nada, senti esperança ao ver aqueles jovens atuando nas
comunidades carentes, dormindo no chão, comendo pouco e rezando muito. Eles são
infinitamente mais ricos do que os que têm apenas dinheiro.
Se o novo Papa, simpatizante da Teologia da Libertação e tão
despojado de artifícios consegue reunir tantos jovens no caminho do bem, palmas
para ele e que nosso país o receba de braços abertos!
Oxalá todas as pessoas descobrissem – e trilhassem – um caminho
cheio de significado, sentindo-se úteis, necessárias e, por isso mesmo,
imortais!
Não morre quem constrói na vida obras duradouras, quem deixa
mensagens profundas, quem realmente cativa seu semelhante.
Brilhos falsos são passageiros, milhares de pessoas lotam
shows de celebridades instantâneas e pouco tempo depois não lembram sequer do
nome delas.
Ninguém esquece uma Madre Tereza de Calcutá, um Nelson
Mandela, um João Paulo II, um Chico Xavier. Estes descobriram um verdadeiro
sentido para a vida e o vivenciaram completamente. E isso os tornou imortais!
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