Ninguém
deveria passar uma noite inteira diante de um monitor, seja ele de
computador ou televisão.
Cadê
as risadas? A música? Os garçons? Os amigos? Os amores?
Não entendo como os jovens conseguem trocar um desses programas por
"conversas virtuais".
Nada
substitui a tela grande do cinema, as luzes da cidade, o burburinho de seus
semelhantes, o contato físico, a discussão criativa, o beijo. Deus do Céu, como
podem namorar sem beijo?!
Pessoas
desmazeladas, descabeladas, com uma postura horrível diante do teclado,
entupindo-se de porcarias, rindo sozinhas, bisbilhotando a vida dos outros,
enfim, uma atividade que pode ser prazerosa se não se transformar em hábito,
dependência.
Reparem
que nem me referi aos casos patológicos, àquelas pessoas que comem e se despem
diante de uma câmera para serem vistas por gente vazia, que não tem nada melhor
para fazer.
Também
não citei os estudantes que deixam de utilizar a internet como recurso
altamente eficaz de pesquisa para apenas trocar mensagens numa linguagenzinha
tatibitati, com abreviações mal feitas e completamente sem sentido.
Quem pode, quem tem liberdade, companhia, dinheiro deve achar algo muito melhor
para fazer num final de semana do que apoiar o queixo na mão e ficar
vasculhando os álbuns dos amigos, ou trocando frases feitas com outro
desanimado.
Que
tal um bom banho, uma roupa bacana, um bom perfume e ... rua?!
Ou um pijama confortável e um livro ma-ra-vi-lho-so?!
Nada
disso? Bem, mas o jornal também é recheado de coisas interessantes, ótimas
indicações de filmes e leituras e até receitas de dar água na boca.
Mesmo adepta e usuária das redes sociais e da comunicação virtual, preocupo-me com os excessos e deixo a advertência, para mim e para todos, de que não podemos abandonar o mundo real, porque é nele que vivemos, sem a
proteção desta telinha.
Questão de bom senso!
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