Se
eu me amasse, certamente faria algumas coisas diferentes, as quais me proponho
ano após ano e deixo de cumprir. Pensando bem, se eu me amasse MESMO, penso que
não me cobraria tanto, seria mais indulgente, mais permissiva, mais
compreensiva com minhas fraquezas.
Deve
ser por pouco amor que ainda não cumpri nem a metade das prioridades que listei
para 2012, notadamente as mais importantes e, por isso mesmo, mais trabalhosas.
Se
eu me amasse já teria voltado ao piano, onde Chopin, Beethoven, Schubert e
tantos outros me esperam há bastante tempo.
Com um amor mais consistente eu teria voltado a cantar, além das missas, nem que fosse num Coral da tal de terceira idade, da qual me aproximo perigosamente.
Com um amor mais consistente eu teria voltado a cantar, além das missas, nem que fosse num Coral da tal de terceira idade, da qual me aproximo perigosamente.
Poderia espalhar meu amor por mim mesma numa pista de dança, ao invés de
esteiras, fazendo uma das coisas de que mais gosto - dançar! Mesmo com um
amorzinho de liquidação eu poderia, pelo menos, caminhar com regularidade, ao
invés de ficar adiando indefinidamente a volta para a academia.
Por pouco amor, ou baixa auto-estima,
ainda não senti aquele clic para
mergulhar numa dieta, ao invés de ficar apenas reparando no quanto o Faustão
envelheceu depois que fez a cirurgia de estômago. Ou ficar comparando protuberâncias
com pelancas e coisas do gênero.
Pelo
menos encontrei em mim amor suficiente para criar um tempo de organizar e
publicar meu segundo livro de crônicas, terminar o de contos e agora só
falta um amorzão para iniciar o romance.
Penso
que, por não me amar como deveria, fico cobrando a participação de vocês,
instigando-os a ler este blog, mendigando seus comentários.
Agora, se me falta tempo para muitas coisas (e falta mesmo!), um dos motivos é pequeno, esperto, gracioso e muito amoroso. O outro, bem o outro é vital para toda a família.
Agora, se me falta tempo para muitas coisas (e falta mesmo!), um dos motivos é pequeno, esperto, gracioso e muito amoroso. O outro, bem o outro é vital para toda a família.
Querem ver?
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