Sempre fui namoradeira, graças a Deus!
No Jardim de Infância já namorava o
Zezinho; no primário o Mário Roberto e o Dêio; no Ginásio o Humberto, o José
Mário e muitos mais, cujos nomes nem vou citar para não ficar chato, tal o
tamanho da lista.
Isso que casei muito cedo, aos 18
anos. Era costume na época. Mas meu “noivo” teve que encerrar vários outros
namoros concomitantes que eu tinha (alguns por correspondência) e isso deve
tê-lo apressado para “oficializar” nossa união.
Durou pouco minha fase namoradeira,
uma vez que só pude sair mesmo de casa para os bailes e cinemas à noite depois
do debut, no entanto foi muito
fértil. Nem sei como conseguia estudar tanto, ser tão CDF, se tinha tantas
cartas para escrever, encontros a marcar, matinês, passeios na praça. Até
novenas eu inventava de fazer nas missas das 19h para poder ver um namoradinho
que estudava na escola ao lado da Igreja. Era muita devoção, até que minha avó
(muito sabida) desconfiou e me cortaram os santinhos.
A verdade é que no “meu tempo de moça”
(década de 70) a gente não “ficava”, raras davam o “mau passo”, a maioria
casava virgem mesmo, mas o que se namorava! Pegar na mão no cinema, um beijo
roubado e infinitos passeios, lado a lado, ainda de saia plissada e gravata do
Colégio, conversando sobre aquelas coisinhas que só fazem sentido para quem
está enamorado.
Por isso, até hoje, dois casamentos
depois, ainda acho NAMORAR o
supra-sumo da maravilha! Adoro jantar à luz de velas, música suave tocando,
vinho tinto em belas taças, comida boa e bonita, flores, dançar juntinho, ouvir
e dizer “Eu te Amo!” , enfim, tudo o
que representa realmente um namoro.
Portanto, definitivamente, hoje é meu
dia! Meu e do Paulo, meu namorado e marido.
Parabéns para mim (para nós) e para
todos que pensam e sentem como eu!
FELIZ
DIA DOS NAMORADOS!
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