segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ADORO VINHO!

               Como já expliquei, estou revisando meu segundo livro de crônicas e pretendo parar um pouquinho de produzi-las, pelo menos até enviá-lo à editora.
                 Por conta disso, vou republicando algumas crônicas e contos, inclusive para os novos leitores, que não os tinham lido.

           Adoro vinho! Assim como o padre, o bispo, o Papa, todos os italianos, chilenos, franceses, argentinos e sei lá mais quem.
          Vinho tinto seco, é claro! Argentino, da uva Malbec então!
          Que o vinho faz bem à saúde já se sabe desde Baco.
          O que me intriga é a quantidade.
          Os "conselheiros da saúde" recomendam um cálice ao dia, ou um cálice às refeições.
          Mas quantos mililitros têm este cálice?
          Só eu, que não sou nenhuma colecionadora, devo ter uns quatro ou cinco modelos de cálices para vinho tinto e cada um de um tamanho diferente. E então? Em qual deles estará a dose benéfica?
         Uma garrafa de vinho tem aproximadamente 750 ml. Alguns cálices, desses mais modernos, tem até 500 ml, noutros só cabe 100 ml, 150 ml. Qual a média indicada afinal? Dizer que se deve tomar um cálice, portanto, é muito evasivo.
         O gostoso do vinho é que ele pede comida, não é bebida de se embebedar, embora proporcione uma das piores ressacas do planeta a quem ouse passar da conta. Massa, peixes, molhos, queijos, parece que tudo combina com vinho, embora muitos prefiram coca-cola, questão de gosto é claro.
        Amanhã inicia o Outono, estamos na Quaresma, logo chega a Semana Santa e, com ela, aquele jejum maravilhoso à base de bacalhau (que Deus me perdoe!).
        Preciso logo descobrir a medida terapêutica do vinho, porque com a minha bacalhoada até os santos abririam uma garrafa.
        Saúde!

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