Sempre defendi a idéia de que o tão falado "instinto materno" era mais uma criação da sociedade na maneira como educa suas meninas. Separando brinquedos, repetindo chavões, enfim, deixando logo bem claro o que é de menino e de menina.
Pois a Bruna está me fazendo mudar de idéia. Não tive filhas, só meninos e na minha família de origem eu nasci entre dois homens. Não pude comprovar muito minha teoria, por conseguinte.
Meu filho (pai dela) é um esportista nato e, mesmo se aprimorando nas chucas, rabos de cavalo, tic-tacs, etc, volta e meia joga futebol com ela, faz brincadeiras brutas e até de carrinho brinca com sua menininha. E ela gosta. É determinada, voluntariosa, fala alto com uma pronúncia clara e um vocabulário extenso demais para seus dezoito meses.
No entanto, quando se aproxima de suas bonecas, é um carinho sem fim. Nana cada uma, coloca a chupeta, dá mamadeira, embala, beija, faz carinho e coloca o dedo nos lábios pedindo silêncio quando estão dormindo.
Claro que ela repete o que fazemos com ela. Mas como é que o Lucas nunca repetiu?
Um comentário:
Gostei de seu blog, estou seguindo.
Esse texto diz uma verdade, o cuidado que elas tem com seus nenens.
Bom fim de semana.
Um grande abraço
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