A imprensa em geral: jornal, rádio, televisão e internet é quem nos coloca a par do que acontece no mundo.
Através dela, conseguimos chegar à notícia, mesmo que os fatos aconteçam bem longe de nós.
Hoje, podemos acompanhar em tempo real os acontecimentos em qualquer parte do planeta (e até no espaço), graças aos repórteres, cinegrafistas e jornalistas espalhados por toda parte, inclusive nas guerras e catástrofes naturais.
É importante que estejamos informados de tudo para entendermos melhor a vida, para estarmos preparados para os acontecimentos e também para conseguirmos tomar decisões mais embasadas.
Jornalistas apresentam o fato e comentaristas comentam a notícia, entrevistam especialistas na área do que foi apresentado, mostram gráficos, provas e equações para documentar bem o que foi explanado e cabe ao leitor ou espectador tirar suas próprias conclusões, baseado em seu conhecimento ou em sua ideologia, o que nem sempre é acertado.
Em nosso país, atualmente, podemos escolher o tipo de notícia que queremos ouvir ou ler, bastando para isso acessar esse ou aquele canal de informação.
A Mídia já não é isenta, infelizmente. A mesma atitude de A ou B gera críticas ou elogios em diferentes órgãos da imprensa e a população já não sabe em quem acreditar, geralmente duvidando de quase tudo que lê, ouve ou vê.
Uns torcem para os garimpeiros, outros para os índios, alguns defendem a Cloroquina, outros a vacina, uns roubam o povo, outros deixam roubar e, assim, entra governo e sai governo lá vai o povo votar obrigado para eleger sempre os mesmos políticos, sem que surja nada diferente e, quando surge, as massas não conhecem e eles não são eleitos.
A mídia poderia ter um papel importantíssimo na pandemia e nas eleições. Pena que perdeu a credibilidade. Esqueceu que não cabe a ela gostar de A ou B, aprovar ou desaprovar quem quer que seja.
A ela cabe o dever de informar, mostrar o que realmente aconteceu, apresentar provas e deixar que as pessoas julguem por si sós.
Porque, de fake news bastam as redes sociais!
Já dizia Nelson Rodrigues que “toda unanimidade é burra”. Pensar diferente é saudável e é isso que alimenta a democracia. A grande dificuldade é conseguir dialogar, trocar ideias com quem pensa diferente de nós. E assim continuamos arraigados em nossas certezas, não dando ao fato, pelo menos, o benefício da dúvida.
“Vivendo e aprendendo”. Feliz de quem aprende até o fim da vida, muda de opinião se necessário, de acordo com os acontecimentos, e sempre procura se aprimorar na sua forma de ver e encarar a vida.
Uma imprensa confiável e isenta é fundamental para que isso aconteça!
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