Já faz algum tempo que não conseguimos mais fazer previsões. Pedidos sim. A pandemia de Covid-19 mudou nossa forma de viver, de sonhar, de planejar e também de prever o que irá acontecer no ano seguinte. Em 2020 a gente jurava que estaríamos livres dela em 2021. E o ano acabou sendo o pior de todos, com recordes de doentes e de mortos por esse coronavírus que não para de se replicar e modificar.
Agora, no finalzinho de 2021, nosso país atravessa um de seus melhores momentos na conjuntura pandêmica e até deu para dar uma respirada e pensar em Natal.
La Niña e a poluição na atmosfera causam mudanças climáticas, chuvas intermitentes, alagamentos, deslizamentos e até tornados. A Primavera veio com ventos gelados aqui no sul do país e nem parece que o Verão está começando. O resultado foi uma epidemia de gripe que ainda se confunde com os sintomas da Covid e deixa as pessoas assustadas, além de doentes. Isso pertinho da virada do ano.
Agora chegaram as férias, o Natal, o Ano Novo, as praias, o Carnaval. E a conta certamente chegará salgada, uma vez que as pessoas relaxaram, esqueceram dos cuidados, se aglomerando em festas, estádios de futebol, encontros familiares, muitas vezes sem máscara e sem higienizar as mãos adequadamente.
E o que podemos almejar para o ano que inicia?
Bons tempos quando apenas cantávamos “muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”!
Agora, o pedido número 1 de todos é o fim dessa pandemia. Chega de doentes e mortes! Que surjam cada vez mais vacinas para que todos se imunizem e o vírus deixe de circular. Queremos poder respirar livremente, espirrar e tossir sem sobressaltos, deixar de temer a proximidade com nossos semelhantes.
Depois, num ano eleitoral, desejamos que nosso país consiga eleger os melhores, os mais honestos, os mais competentes, os mais humanos, aqueles capazes de administrar uma economia duramente castigada pela pandemia, gerando novos empregos e assim livrando tantos da fome, preservando nossas florestas, nossos índios, nossos ecossistemas e, principalmente, fortalecendo a Saúde e a Educação do povo, pilares que garantem todos os demais.
Somos muitos! Infelizmente, nem sempre a maioria representa os mais conscientes, os melhores informados, aqueles que conseguem escolher além da simpatia pessoal ou da ideologia. Por isso erramos tanto. Agora, mais uma vez (que bom que a democracia possibilita isso!) teremos a oportunidade de acertar para o bem do país e de todos. Oxalá consigamos!
Que venha 2022 cheio de paz, de esperança, de harmonia, de entendimento e de novos planos e sonhos tão adiados!
Feliz Ano Novo meus queridos amigos e leitores!
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