Paraolimpíadas ou, como hoje preferem, Paralimpíadas de Tóquio 2021.
Mais uma vez, nossos atletas com alguma deficiência se superaram e brilharam nas competições!
Nossa moças e rapazes conquistaram 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, ocupando o 7º lugar no quadro de medalhas, ficando atrás apenas das grandes potências como China, Rússia, Estados Unidos e todos aqueles povos que compõem a Grã-Bretanha (e que deveriam concorrer separadamente). O Brasil foi o único país da América Latina a atingir esse índice, apesar das condições precárias que nossos atletas encontram para treinar e da falta de patrocínio. Assim como nas Olimpíadas, é a famosa “garra” do brasileiro que contribui para a superação.
Alguns atletas já nasceram com limitações físicas ou mentais. E encontraram no esporte uma motivação para viver e se superar. Outros perderam parte dos membros ou dos movimentos depois de acidentes graves e aí o esporte funcionou como o remédio mais potente para continuar lhes dando vontade de viver e de ultrapassar seus limites.
Já foi confirmada a importância dos esportes em toda a vida, especialmente na infância e adolescência, e mais ainda nas comunidades carentes, evitando que esses meninos e meninas caiam nas redes tentadoras e fatais dos vícios e subversões.
Quando essas pessoas se veem impossibilitadas, ou com grande dificuldade de se manterem com autonomia na vida, o esporte adquire uma relevância ainda maior e a prova desse esforço está nessas vitórias triunfais, comemoradas com grande entusiasmo por todos e especialmente por aqueles que sabem o quanto precisaram se esforçar para chegar até ali.
Rendamos, portanto, nossas mais entusiásticas homenagens a esses verdadeiros heróis brasileiros, que fizeram com que nosso lindo Hino Nacional fosse tocado tantas vezes em Tóquio.
Parabéns!
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