quarta-feira, 27 de agosto de 2014

HORÁRIO POLÍTICO – PARTE 3

                         Continuo com apenas um candidato escolhido. E é para deputado federal. Dúvidas, indecisões, descrédito, desesperança, nenhum fervor. Pena.
                         Além das falhas já citadas em artigos anteriores, reparei na repetição de sobrenomes. Filhos, netos, sobrinhos já nascem agarrados à teta e vão passando de pai pra filho. O normal seria que as vocações fossem genuínas e não heranças arranjadas. Sou VARGAS e RAMOS, com figuras conhecidas no cenário político nacional e hoje não sei de nenhum parente disputando o pleito.
                         Durante o desfile dos candidatos, alguns de uma mediocridade constrangedora, associei o fato de estarem ali à escolha das misses. Lembro que as moças mais lindas da minha geração, mais altas inclusive, como a Irma Nélida Zuñeda por exemplo, jamais aceitaram concorrer ao título de Miss Alegrete. Assim, muitas pessoas competentes, de boa índole, bem intencionadas não aceitam se candidatar e restam esses de fala errada, insignificantes, ou aquelas figurinhas carimbadas de todas as eleições.
                     Alguns fizeram plástica, se encheram de botox, mas... continuam os mesmos.
                    E os que instigam quebra-quebras e rebeliões? Como se o diálogo não existisse e voltássemos à barbárie!
                   E os que defendem o hip hop, o funk, a maconha? Desde quando essas são metas políticas? Tá na cara que só visam votos! E será que conseguem?
                    E o que devem os candidatos dizer na propaganda política dos meios de comunicação?
                    O tímido será mesmo o incompetente?
                    O falastrão vai cumprir o que promete?
                    Se sorri, soa falso; se fica sério, parece antipático.
                   E a dicção... ai coitada!
                  O jeito é fixar nos olhos, nas janelas da alma, mas estão sempre lendo!
                  Ai Jesus! O que fazer?
                  E por que alguém que ainda não fez nada sequer para o seu município já quer se deputado federal? O certo não seria começar como síndico, líder comunitário, vereador, etc.?
                 As pesquisas apontam para resultados inesperados – entre o roto e o esfarrapado, quem escolher?
                  Triste é um povo sem líderes genuínos e confiáveis!
                 Pois minha gente o jeito vai ser mesmo consultar a internet, sites confiáveis que nos ajudem a separar o joio do trigo, ou a encontrar algum trigo.
                 Tentemos.
 
 
 
 

 

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