domingo, 5 de janeiro de 2014

E AINDA FALTA O CARNAVAL!



Nesta virada de ano, de 2013 para 2014, o Brasil praticamente parou! Pelo menos as cidades turísticas, os serviços essenciais, as rodovias e os aeroportos entraram em colapso.

Aparentemente, há um grande descompasso entre as Secretarias de Turismo de todo o país e as que se ocupam do abastecimento e da mobilidade urbana. Pessoas são convocadas a desfrutar de lugares antes inalcançáveis, através de passagens parceladas e carros financiados com IPI reduzido e o que se vê é uma enxurrada de gente falsamente inclusas em pacotes de viagens, superlotando terminais rodoviários, aeroportos e estradas, triplicando os acidentes de trânsito, congestionando todos os lugares e recebendo um serviço de péssima qualidade.

O mundo inteiro está regiamente convidado a conhecer o Brasil, suas praias paradisíacas, seu povo hospitaleiro, suas mulatas bundudas e o famoso jeitinho brasileiro de conseguir tudo que quer, mesmo passando por cima dos outros, distribuindo propina, burlando leis, dando tapinhas nas costas.

Chegando aqui, vindo de fora ou do interior, o que se vê é desabastecimento no comércio, congestionamentos de fazer perder a paciência até a um monge budista, torneiras sem água, geladeiras derretendo pela falta de energia, praias imundas, assaltos, extorsões, falta de educação constante e onipresente em todos os lugares, com música estridente, lixo acumulado, descaso com os bens públicos.

Que inclusão é esta?! Da classe pobre aos bens de consumo, ou da classe média ao inferno na terra?

Primeiro tem que educar! Ensinar regras básicas de convivência social e cuidados com as coisas que pertencem a todos. Polidez ao volante, sem querer passar na frente de todo mundo, andando pelo acostamento, forçando ultrapassagens e ameaçando, com gestos obscenos, palavrões e até armas a quem ousar discordar de seus métodos bárbaros de novo condutor. Esperar sua vez na fila, procurar as lixeiras antes de descartar seu lixo, cumprimentar, respeitar as vagas para idosos e deficientes físicos, ouvir suas músicas apenas ao alcance dos próprios ouvidos, esquecer essa história de levar vantagem em tudo, jamais se servir com as mãos nos bufês a quilo, para pagar menos na hora da pesagem, não fazer xixi nas piscinas, tirar bem a areia antes de entrar nas mesmas ou nos prédios, enfim, regras de civilidade que deveriam ser incluídas ao cotidiano dessa nova classe social emergente, antes mesmo de baixar os preços e facilitar o acesso aos locais hoje completamente destruídos e depredados em nome de uma pseudo-inclusão.

Está duvidando? Assista aos telejornais e leia os jornais! É o caos! E ainda falta o Carnaval!
 
 
 
 

Um comentário:

Líbero disse...

Muito triste o que se vê e ouve na mídia, parece que o povo não tem noção de liberdade, acha que pagando pode tudo. Quanto as praias, só se preocuparam em chamar a todos sem ao menos ver se podia e cabia todos sem que houvesse abastecimento idem.