Nada pessoal. Se interessar, esclareço que só engordei um pouco acima do aceitável depois da aposentadoria e do abandono do cigarro. Entretanto, não é de mim que quero falar.
Refiro-me aqui às modelos altíssimas, magérrimas, onde um vestido manequim 36 fica "esvoaçante". Peladas devem ser de chorar...
Viajar de ônibus, ou de carro, sentadas diretamente sobre os ossos da bacia, nem pensar!
Tomar um cálice de vinho, nem morta!
Comer uma fatia de pizza? Só vomitando em seguida.
Um quarto da cereja do bolo só no aniversário da avó.
Churrascaria? Que nojo!
Macarronada? Deus me livre!
Chopp? Nem morta!
Em compensação... ah mulherada invejosa, nada como se meter num jeans 38 sem precisar chupar a barriga (que barriga?); cruzar as pernas duas, três vezes, enroscando o pé como cascavel na panturrilha magrinha; faces encovadas, sem papo nem bochechas; anéis dançando nos dedos; olhos saltados de inanição, ressaltados pelo delineador e uma boca amarga, seca, sem o mínimo odor de comida ... não tem preço! Até porque não há muita gente querendo comprar.
Como passar pela vida abrindo mão de todos os prazeres?
Será que espelho e roupa justa compensam o tempo todo?
Bem, pelo menos, quando morrerem, essas moças magérrimas nem irão precisar de muitos braços para carregá-las até a "última morada".
Triste consolo.
Trágica, eu?!
Imagine!
Apenas acabei de assistir a um desfile de modas na TV.
Preciso de um bombom!
Um comentário:
Boa noite !!
Adorei! Ah! Ah! Vou caminhar !! ah!
Uma linda noite !! Mil beijos!!
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