Não, não é do Tiririca ou da ficha suja de tantos candidatos. Estou com medo da mãe de uma criança que não hesita em prejudicá-la para atingir o pai dela. Como podem ser chamadas de mães seres desta natureza?!
Por conta de tanta maldade, tanto egoísmo, tanto destempero minha veia literária está minguando. É difícil escrever quando se imagina um serzinho tão frágil, tão dependente sofrendo sem que possamos atingi-lo a não ser pelos meios legais.
Quando essas coisas acontecem entre os mais pobres, mais esquecidos pela sociedade parece que um caso assim tem mais rápida solução, uma vez que logo são acionados os órgãos competentes e a criança fica protegida. A hipocrisia social coloca véus de pseudo civilidade sobre o caso, tapa o sol com a peneira em nome de se preservar sobrenomes, famílias, relações há muito deterioradas. Imagina se vão querer tornar público um barraco desses, envolvendo juízes, advogados, psicólogos e tudo o mais?
Pois é o que deveria ser feito, doesse em quem doesse, visando preservar a integridade emocional (e até física) da criança.
No Brasil, existem até boas leis, como esta última que prevê punição para o cônjuge que fala mal do outro para o filho. O que não existe é denúncia e fiscalização. E elas, principalmente elas, tripudiam, confundem, maltratam seus próprios filhos, indiferentes às sequelas advindas de seu comportamento deplorável e irresponsável, desde que, com isso, consigam atingir a quem ousou não lhe querer mais, ou gastou toda a sua paciência.
É tão lindo um vestido de noiva, um bercinho enfeitado e tudo o mais. Por que às vezes isso tudo vira essa coisa tão feia, repugnante, pavorosa?
Por isso bato sempre na mesma tecla: há que se conhecer o caráter das pessoas com quem nos relacionamos, muito mais do que suas curvas ou a cor de seus olhos.
Pobre passarinho... suas asinhas devem estar caídas e o meu coração de avó em frangalhos.
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