quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

QUE PENA, ACABOU!

              Tudo acaba, é certo. Só que as coisas boas parece que terminam mais rápido ainda.
              Ontem, durante o café da manhã, ouvi alguém dizer que estava cansado de não fazer nada, de dormir e de comer. Num determinhado momento até concordei com ele, pois estamos isolados no meio da mata, sem muitos lugares por onde andar além das cercanias do hotel. Só que o hotel oferece muitas formas de lazer e, sobretudo, descanso. Quem vem para um lugar desses deve saber o que vai encontrar.
              A gente engorda, é claro! E esse é o ponto negativo para quem já está com sobrepeso. Como não engordar diante de três refeições espetaculares, antecedidas por caipirinhas no capricho e regadas a cerveja gelada? Pelo menos a gente engorda com coisas boas e não com aquele pão de padaria e aquele macarrão de sempre.
              Tédio a gente vence com leitura, com música (ontem me aventurei a tocar algumas peças no piano de cauda da recepção), ou simplesmente admirando esta natureza exuberante que nos cerca e que raramente temos a oportunidade de ver e ouvir na cidade grande.
               Escrever, para mim, também é sempre uma opção excelente.
               Nesta última noite acordei algumas vezes com aquela sensação que sentia no último dia de férias. Pena de deixar a vida mansa e incerteza do que encontrarei no retorno, como aquela angústia do primeiro dia de aula.
               Voltar para a casa com a geladeira vazia, tendo que preparar tudo o que se deseja comer, uma mala de roupas para lavar e ainda os problemas todos que deixamos em banho-maria, quiçá aumentados, à nossa espera.
                Não dá pra ter vontade ir embora!
            

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