Meu filho solteiro, que estou visitando e que é super caprichoso e organizado, diz que sou "pró-ativa" , pois até na casa dele encontro o que fazer, coisas para organizar, enfeites, comidas, mil coisas que antes nem eram necessárias.
Olha que me programo para as "férias", encho a mala de livros, juro que darei um descanso aos cartões de crédito, faço planos de caminhadas, passeios zen, filmes ... quem dera! Logo estou com a agenda cheia e a cabeça fervendo de planos para melhorar a casa e a vida do filho onde estou no momento. Claro que nos casados a coisa não é tão simples, mas mesmo assim vivo ajudando do jeito que posso e dá.
Acho que não fui sempre assim. Ou fui? Será pelo excesso de atividades que tive desde criança? Trabalhos domésticos só comecei a fazer depois de casada, mas estudava, fazia piano, balé, aliança francesa, canto orfeônico, ginástica ritmica e política estudantil. Ah, e minha mãe não aceitava nota menor do que nove (isso mesmo 9,0!). Nesta reflexão descobri que deve vir daí, com certeza, este meu vício de formiga trabalhadeira.
Não gosto muito do rótulo, nem acredito que isto tudo que faço seja realmente importante. Tanto é que aproveitei esta brechinha para vir aqui escrever a vocês.
Juro que hoje à tarde vou ler bastante, caminhar no parque e... o que mais mesmo?
Fazer um jantarzinho para o filhote e lavar as camisas dele.
Pelo menos disso não abro mão.
Será que sou normal?
Um comentário:
Oi Maria, tudo bem? Agenda cheia mesmo, rs, mas não esqueça de sempre reservar um tempo para vc. Se cuida. Tenha uma excelente semana. Fique com Deus. Beijão no coração
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