Que filho um dia não se injuriou contra os pais? Ou até
desejou (por algumas horas) ser filho de outras pessoas, mais permissivas, mais
boazinhas, mais tolerantes?
Pois é, muitas vezes nos rebelamos contra o Brasil,
principalmente em tempos de desmandos, roubalheiras, violência, corrupção.
Acontece que o Brasil, este país de dimensões continentais,
cheio de matas, mares, rios, animais de todo tipo, com clima variado e festas
em profusão, tem um povinho diversificado, passional, amoroso, pouco afeito aos
livros (que as exceções sintam-se homenageadas) e que procura sempre um
jeitinho mais rápido e mais fácil de fazer as coisas, de conseguir o que quer e
ainda sobrar tempo para fazer o que
gosta.
Já fui patriota até a medula, desfilava como um soldadinho
na Semana da Pátria, sabia todos os hinos pátrios de cor e só tirava dez em
Educação Moral e Cívica.
Depois me tornei crítica, comparando o país que eu tinha com
outros que lia nos livros, ou lograva visitar.
Ainda percebo muita coisa que poderia ser melhor, mais no
povo que no solo pátrio, este digno de todos os poemas, canções e romances que
lhe dedicaram.
A verdade é que 7 de
setembro, para mim, significa muito mais do que a Independência do Brasil,
já que a História tem lacunas e interpretações. Para mim é, sobretudo, o Dia do Brasil, dia do aniversário da
Pátria e ainda me emociono sempre que vejo a bandeira verde-amarela tremulando
em qualquer lugar.
Não sabemos ao certo se o Brasil foi “descoberto” ou achado;
se a independência sucedeu da forma que estudamos, mas não temos dúvida que
esta é a nossa PÁTRIA AMADA, BRASIL!
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