Milhões, bilhões, trilhões...
Usados para o pior destino possível, que são as campanhas
eleitorais mentirosas.
Políticos sérios não precisariam andar nos palanques
mentindo para o povo, nem prometendo o que nem pensam em cumprir, muito menos
gastando dinheiro e paciência dos telespectadores e ouvintes nesses horários
políticos que ninguém vê, nem ouve. Bastaria apresentar uma ficha de trabalho
limpa, bons antecedentes e vontade de trabalhar para o povo, sem aquela
montanha de assessores de coisa nenhuma, bajuladores ganhando fortunas para não
fazer nada em prol de quem paga impostos, ou precisa muito de assistência.
Milhões, bilhões, trilhões...
Dinheiro que poderia ser usado para construir escolas em
cada canto do país, para pagar professores, para equipar hospitais e pagar
melhor médicos e enfermeiros, comprar remédios para distribuir à população
carente, alimentar quem não tem o que comer, equipar as polícias para deter a
escalada da violência e das drogas. Quanto o país poderia melhorar com essas
somas, depositadas criminosamente nas contas pessoais de políticos corruptos e
partidos sem vergonha!
Milhões, bilhões, trilhões...
A maioria dos brasileiros jamais teve mais de seis dígitos
em suas contas bancárias. Trabalhando de sol a sol a vida inteira, pagando
altos impostos religiosamente e juntando trocados para poder pagar os estudos
dos filhos e fazer uma viagenzinha nas férias. Sem falar nos que mal tem o que
comer e onde morar, ainda que trabalhem duro em empregos mal remunerados,
compatíveis com sua pouca instrução.
Milhões, bilhões, trilhões...
Valores aumentados em progressão geométrica, graças às
benesses advindas dos bancos do povo, do dinheiro do povo, criminosamente usado
pelos políticos corruptos em troca de favores pessoais. Dinheiro esse que
poderia resolver uma imensidão de problemas desses incautos que vão para as
ruas apoiar quem lhes roubou, que defendem quem não soube e não quis ajudá-los
de verdade e preferiu acalmar a fome de comida e de justiça com discursos
inflamados e mentirosos.
Milhões, bilhões, trilhões...
É o tamanho da nossa indignação, do nosso descrédito, da
nossa revolta.
Se enxugassem os assessores desses políticos lesa pátria, se
deixassem no máximo cinco partidos apenas e os honestos se abrigassem sob eles,
já sobraria muito mais do que cestas básicas e bolsas família para a população
carente. Porque essa infinidade de partidos nanicos só serve para vender votos,
vender tempo no horário político, fazer conchavos e exigir cargos. É uma
aberração desnecessária, quando, na maioria dos países, apenas dois partidos
dividem os políticos. Já aqui temos essa proliferação de sanguessugas.
Milhões, bilhões, trilhões...
Que essa quantia só seja usada em benefício do povo, que os
desonestos sejam banidos da política para sempre e obrigados a devolver o que
nos roubaram.
Só assim nosso país voltará a crescer, livre dessa
influência pestilenta de quem só pensa em se servir e nunca em servir, quando o
político verdadeiramente vocacionado deveria ser aquele que sente o desejo de
servir ao seu semelhante.
Esperamos que esse remédio tão amargo sirva para que jamais
elejamos como nossos representantes quem não tiver um passado absolutamente
limpo e uma vontade visceral de ajudar, de servir, de melhorar o Brasil e a
vida dos brasileiros!
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