sexta-feira, 27 de novembro de 2015

OUTRA ENTREVISTA BEM IMPORTANTE



1.   
                  1.      Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos? 
            Escrevo desde que aprendi a me comunicar com letras.  Com caneta, lápis, giz e até com pedaços de madeira na areia da praia. Tive ótimos professores de Português em todo o tempo de escola e também na Faculdade de Letras, que me ensinaram, sobretudo, a LER.

2.      Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros e autores prefere?  
Não concebo a vida sem leitura. Meus autores preferidos são Graciliano Ramos, Isabel Allende, Gabriel Garcia Marques, João Ubaldo, Machado de Assis e muitos escritores orientais.

3.      Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las? 
Nessa altura da vida, não é comum aparecerem palavras desconhecidas, mas sempre procuro pesquisar quando isso ocorre. 

4.      Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc. 
Ainda sou bastante apegada aos livros em papel, mas leio alguns blogs, quando sobra tempo. 

5.      Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse? 
Já participei de várias. Algumas me agradaram, outras nem tanto, acho que o critério de inclusão deve ser um pouco mais exigente. Hoje, não pago mais para escrever. Só participo quando me convidam sem ônus.

6.      Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro? 
Pertenço a duas – Clube dos Escritores de Piracicaba e Alpas 21, de Cruz Alta. Já recebi outros convites, mas só aceito quando posso efetivamente participar.

7.      Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?  
Só no blog tenho mais de 1000 crônicas publicadas. Colaborei durante 40 anos para jornal. Tenho CINCO livros de crônicas, um de contos e quatro infantis publicados. Não passo um dia sequer sem escrever.

8.      Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? 
Não faço mais poesia. Já fiz. Mas hoje escrevo quase sempre em prosa. 

9.      Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?  
Sim, tenho um blog: Simplesmente Maria
http://cinquentinhas.blogspot.com

10.  Que temas prefere escrever? Desagrada-lhe escrever sobre algum tema em específico?  
Prefiro escrever sobre assuntos que estejam me fazendo refletir.
Não gosto muito de escrever “sob encomenda”, mas faço quando necessário.

11.  Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)  
Gosto de artes em geral, de piano e balé em particular. Adoro todos os tipos de programas artísticos.
Toco piano.

12.  Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?  
Não tenho muita esperança nos brasileiros como leitores.
 O chamado “primeiro mundo” está muito à frente neste aspecto.
Comprar livros, então, não pertence à nossa cultura.

13.  Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?  
As crianças gostam de ler.
Os jovens menos.
Os adultos menos ainda.
Os leitores são exceção.

14.  Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?
 Só a editora costuma registrar meus livros, quando impressos. 

15.  Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade?  
Sim, tenho dez livros publicados e vendê-los demanda muita insistência, muita “cara-de-pau”, muito desgaste.

1            16.  Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

       Normalmente, invisto minhas economias nos livros e cobro abaixo do preço de custo para poder vendê-los.
      Todos os concursos e antologias são pagos.
      Escrever, para mim, não traz lucro algum financeiro.
     A exceção aconteceu recentemente. Pela primeira vez vou receber um prêmio em francos suíços por dois primeiros lugares no concurso anual do Varal do Brasil, em Genebra.







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