sábado, 9 de março de 2013

HÁ QUE FILOSOFAR!



               Houve um tempo em que coisa ruim só acontecia no terceiro mundo, nos países pouco ou nada desenvolvidos, em terras inóspitas ou com parcos recursos.
                Pois agora até a gloriosa Europa é atingida pela fúria da natureza e dos problemas econômicos! Falemos da natureza apenas.
                É claro que as cinzas de um vulcão por aqui causariam muito mais destruição, já que teríamos de importar até as máscaras contra fumaça. E quem se incomodaria com  o fato de nossos vôos serem cancelados? Só mesmo quem desejasse voltar correndo para seu país.
                Pois, um tempo atrás, a Europa parou por causa da revolta da terra na Islândia. E o mundo ficou conhecendo um pouco  sobre essa terra e essa gente de pouca expressão no cenário mundial. Se eles ainda tivessem tido um Pelé...
                Agora, o assunto do momento são os raios. Parece que sempre existiram, mas não eram contabilizados. Atualmente, as nuvens já não se entendem e mais brigam e trovoam do que chovem.
                Fico estarrecida com as explicações dos geólogos sobre esses fenômenos "naturais" cada vez mais recorrentes. Eles falam em milhões, bilhões de anos, em formação de placas disso e daquilo, em "terra viva" sob nossos pés e sofrendo nossos maus tratos e vou ficando totalmente confusa.
                A ciência e a religião brigam muito, sempre brigaram e os cristãos, mais esclarecidos cientificamente, ficam atordoados com datas e fatos que se chocam, não se encaixam, nem se complementam. O que diz a Bíblia? Como foi criado o mundo? Quando? Por quem?
                 Se perdermos a Fé, a esperança , o sentido do nosso papel na terra e das tantas dificuldades que enfrentamos, penso que entraremos em ebulição como todos esses vulcões, deslizamentos, tsunamis, raios e enxurradas que estão colocando o homem em seu devido lugar diante da natureza.
                  Vocês não se perguntam nada diante dessas catástrofes todas? Conformam-se com a "vontade divina" ou o fatalismo ácido de quem dá de ombros para tudo o que acontece além de seu quintal?
                  Eu ando meio perdida, meio sorumbática, pois se "até a Europa" parou, imaginem nós por aqui!
                  Só filosofando mesmo...


        

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