sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

GAZETA DE ALEGRETE – minha primeira vitrine.




Na minha casa nunca faltou jornal. Jornais diários, semanais, quinzenais, mensais, muitos jornais, tanto que a empregada sempre trocava pilhas de jornais velhos por bananas no Depósito de Bananas da esquina da praça e da minha casa.
Meu pai sempre escrevia à máquina suas notícias para a Gazeta, para o Correio do Povo e suas palestras da Maçonaria. Minha mãe era secretária do IEOA, exímia datilógrafa, ambos leitores vorazes.
Com quinze anos eu também passei a catar milho na máquina do meu pai e a escrever poesias, textos curtos e opiniões inflamadas, com os arroubos da juventude, para o jornal da minha cidade, então o único.
E assim se passaram mais de quarenta anos, sempre escrevendo e imortalizando minhas idéias nas páginas da nossa Gazeta, que já teve tantas caras, tantos formatos, mas que se mantém na linha que a consagrou, de um jornalismo sadio, respeitador, eterno como são os clássicos, sem se afastar da linha que a mantém viva até hoje, por preservar as características de uma cidade do interior, onde todos se conhecem e o sensacionalismo teria um efeito catastrófico na sociedade.
Tenho muito orgulho de fazer parte desta caminhada e de ter eternizado nossa parceria no meu primeiro livro de crônicas que, não por acaso, se intitulou GAZETEANDO.



 



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