Difícil falar sobre crianças sem nos
tornarmos piegas.
Afinal, sobram adjetivos para
descrever aquelas fofurinhas de perninhas curtas e tiradas surpreendentes.
Acontece que os encantos das crianças
são cantados com frequência, em verso e prosa, sem que isso acrescente muita
coisa à sua real condição no mundo e, principalmente, à expectativa de vida num
mundo melhor.
Será que os adultos estão realmente
pensando nas crianças quando poluem, desmatam, extinguem, corrompem?
Que mundo, que planeta pretendem
deixar para elas?
Ou pensam em descartar a terra, como
um brinquedo velho e gasto, partindo para a Lua, para Marte, para a destruição
de um outro planeta?
12 de outubro é o Dia da Criança!
Feliz a casa, a família que tem
crianças por perto! Elas purificam, expiam, melhoram qualquer ambiente com um
sopro de esperança, de energia, de criatividade.
Feliz a família que protege suas
crianças e procura lhes dar uma vida mais segura e mais feliz!
Sem tantos fast foods, sem tantos brinquedos eletrônicos (para elas brincarem
sozinhas, sem incomodar), sem tantas brigas diante delas, muitas vezes
usando-as como joguete num mar de acusações e xingamentos lado a lado.
Que Deus proteja as escolinhas e as
professoras da Educação Infantil, que têm a difícil missão de substituir a
família, onde as crianças pequeninas costumavam ser criadas.
Que a Mãe do Céu cuide desses
bebezinhos, emancipados precocemente e com problemas tão em desacordo com seu
tamanho e seu tempo de vida no mundo.
Que os anjos da guarda acompanhem
aqueles pequenos, explorados num trabalho infantil precoce, privados da
verdadeira infância, com olhos apagados e perdidos de alguém já sem ilusões,
embora com tão pouco tempo de vida por aqui.
No dia delas, que é também dedicado a
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, convém que lembremos à Santa de
olhar com muita atenção para as crianças brasileiras vítimas de abusos, tragédias
e descaso.
Lembremos também das crianças da Ásia,
da África e de todos os lugares por onde
a natureza andou se rebelando e causando muita destruição.
Por fim, caro leitor, não se esqueça
de amar suas crianças, porque amor nunca é demais, principalmente na infância.
Beije e abrace muito seus pequenos no
dia de hoje, ou, se não os tiver por perto, os pequenos que encontrar, porque
eles dependem exclusivamente de nós e da consciência e postura que tenhamos na
vida. Como o futuro que são, devem ser bem preparados para isso, evitando assim
o crescimento indiscriminado da violência, da corrupção, da falta de valores.
Ninguém nasce sabendo e todos nós temos uma grande parcela de culpa e de
responsabilidade, não fujamos a elas!
Todas as crianças agradecem!
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