sábado, 7 de maio de 2011

AH, AS MÃES, SEMPRE ELAS!

           Poucos assuntos motivam tanto qualquer poeta ou escritor do que falar das mães, tentar defini-las, homenageá-las. Porque as palavras vem embrulhadas em saudade, em gratas recordações, em gestos de carinho. Assim, parece que o tema já esgotou e tudo o que tinha para se dizer já foi dito.
         Nada disso. O momento atual do planeta e da humanidade é tão especial que até uma outra categoria de mães está surgindo - a daquelas que colocam os filhos recém nascidos  no lixo! Uma universitária de 21 anos tem a cara de pau de dizer que não sabia que "aquilo" que saíra de dentro de si era um bebê. Pensou que fosse menstruação, por isso jogou na lixeira do banheiro (como se alguém jogasse menstruação nas lixeiras). E como aprendem cedo a ceder aos impulsos do sexo, desconhecendo suas implicações? Com essa idade eu já tinha dois dos meus filhos e cuidava deles com dedicação e maturidade, sentindo-me totalmente responsável por eles e abdicando de muitas coisas para desempenhar bem meu papel de mãe, que vai muito além do fato de tê-los colocado no mundo.
          Depois dizem que a justiça é  muito exigente.Que nada! Se fosse, não daria as crianças milagrosamente salvas dos lixões para familiares da bandida que lá os colocou e, muitas vezes, de volta para elas quando juram que estavam deprimidas ou "nervosas", sem condições de criar um bebê.
         E quando se fala em esterilizar essas cabeças ôcas, para que deixem de despejar inocentes no mundo, sem eira nem beira, somos acusados de insensíveis, injustos e tal. Tem gente que devia mesmo não poder gerar filho algum! Homens e mulheres que não tem NADA para dar a uma criança,  em nenhum aspecto.
         Penso que deveria ser criado um outro termo para descrever essas criaturas que transam com facilidade, tem partos fáceis em qualquer canto e depois descartam seres inocentes em qualquer lugar. Mães não são!
         Mãe é aquela que não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos desde o instante em que teve nos braços aquele pequenino ser enrugadinho (lindíssimo para ela!) e depende do seu bem estar para conseguir se sentir feliz e plena novamente.
         Mãe é também a que castiga quando necessário, mesmo que o castigo ou as palavras rudes doam bem mais nela própria.
         Mães tem mãos-termômetro, mãos chá de camomila, mãos de polvo que se multiplicam, mãos que inventam na cozinha com açúcar e com afeto, mãos que aquecem, mãos que envolvem, mãos de cafuné.
        Mães choram nas homenagens da escola, nas formaturas, nos casamentos, nas despedidas.
        Mães dão força, entusiasmam o filho a seguir seus rumos e fazer suas próprias conquistas, mesmo com o coração do tamanho de uma azeitona e sentindo a dor de um pedaço seu sendo arrancado, desde que seja para o bem e a felicidade do rebento.
        Mães adoram rever as fotografias deles pequenos, contar suas gracinhas, se orgulhar de suas vitórias, justificar seus fracassos e dar força para que superem os percalços e sigam além.
        Mães sabem o quanto os pais são importantes e significativos para os filhos e jamais os afastam deles.
        Mães ensinam os filhos a amar e respeitar os avós, ensinando que cada ruga e cada cabelo branco significa uma batalha travada e vencida e que, por isso, são muito importantes para toda a família.
       Mãe diz que não precisa de presente no seu dia, mas adora tudo o que ganha porque, junto com o pacote vem o abraço, o beijo, o sorriso daquele que faz o mundo girar para ela - seu filho!
        Parabéns a todas a mães de verdade!


         

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