terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

COMUNICAÇÃO VIRTUAL

           É batendo várias vezes na mesma tecla que a gente aprende a tocar piano.
          Que mal há em voltar ao mesmo assunto de vez em quando?
          Afinal, estamos dentro do famoso "mundo virtual", aquele que aproxima as pessoas, entretém, informa, atualiza e mil outras coisas.
          À primeira vista é isso mesmo que acontece. Neste monitor consegui rever amigos  dos quais não tinha mais a menor idéia, conhecer seus filhos, seus netos, suas casas e até seus cachorros e gatos.
         Soube da formatura de ex-alunos, do sucesso de ex-colegas, do paradeiro de ex-amores.
         Conheci os amigos e as namoradas dos meus filhos e pude conhecê-los mais a fundo do que se me tivessem sido apresentados.
         É claro que nesses sites de relacionamento quase todos colocam só o seu melhor, entretanto, para quem sabe ler entrelinhas muita coisa pode vir à tona.
         Concluída a apologia, passemos às críticas.
         Fiquei alguns dias na praia e lá não uso computador, senão deixaria de curtir o essencial.
         Ao chegar, minha caixa de e-mails continha 154 msg. Apenas UMA pessoal (da minha colega Elizabete)!
         Que comunicação é essa?!
        Tive muitos leitores aqui no blog e, como sempre, poucos comentários. As tais "letrinhas" dificultam um pouco.
         Agora, logo que ingressei neste mundo, há mais de dez anos, eu não dava conta de tanto escrever e responder e-mails. Ficava maravilhada!
         Hoje em dia, minha caixa de mensagens vive cheia de encaminhamentos, correntes, spams, propagandas de lojas, coisas que simplesmente deleto sem me dar ao trabalho de abrir.
         Claro que existem coisas interessantes, ou engraçadas, ou raras, ou emocionantes, mas são exceções. Eu adoraria que meus amigos me enviassem só essas coisas raras e que as lojas esperassem que eu as acessasse quando quisesse comprar alguma coisa.
         O mesmo sucede com os blogs. É preciso que os textos contenham alguma coisa que fique, que mexa com sua cabeça em algum sentido, que lhe provoque alguma reação; caso contrário, haja tempo para ler tanta coisa!
         Do Orkut estou quase desistindo. Porque, pra brincar de fazendinha deveria haver um site específico.
         O Twiter é pouco demais para mim. Não consigo imaginar que alguém tenha interesse numa frase dita por outro, a não ser que este outro seja realmente genial.
          O Facebook, se não inchar demais tornando-se pesado, ainda é o que mais uso.
          Aqui é a minha casa virtual. Quem não me visitar aqui não me conhece, nem procura me conhecer.
          Nesses dias na praia descobri que não sou dependente da internet e que consigo viver muito bem sem ela.
          Ainda bem.
                      

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