7 de
setembro – dia da Independência do Brasil!
Pelo
menos, é isso que estudamos e ensinamos na escola. Ou ensinávamos, porque hoje
os alunos são mais questionadores, levados a pesquisar mais e a não engolir as
coisas apenas porque “é assim que é”.
Os
pequenos já afirmam que o Brasil não foi descoberto por Cabral, uma vez que os
índios já viviam muito bem aqui. A independência também é bastante
questionável, diante dos tantos desmandos, dos conchavos espúrios, das
influências subliminares vividas até os dias atuais.
Que
Portugal carregava nossos tesouros ninguém contesta, uma vez que a Europa já
não era tão rica e por aqui as riquezas eram tantas e praticamente sem dono,
uma vez que os índios foram sendo dizimados. O que podiam as flechas e lanças
contra os canhões? Ou as “trocas” feitas abusando da inocência dos silvícolas,
que tinham tanto ouro, tantos diamantes e nenhum espelhinho?!
Talvez
o 7 de setembro seja um bom dia para revisitar a História, cujos maiores
testemunhos acabaram em chamas no Museu Nacional há poucas dias. Bom para
pensar no que o nosso povo vem se transformando, na ignorância galopante das
gerações alienadas que saem do Ensino Médio sabendo menos do que seus avó
sabiam no Curso Primário. Isso num tempo sem avanços tecnológicos e pesquisando
apenas nas Enciclopédias, principalmente na Delta Larousse e na Barsa.
A
política brasileira afundou o país. Roubou dos brasileiros muito mais do que o
dinheiro da corrupção. Roubou a amizade, a fraternidade, a compreensão, a
tolerância, a esperança! Jogou irmãos contra irmãos, semeou discórdia, mentiu,
fez conchavos criminosos, locupletou-se com as reservas destinadas aos doentes,
aos pobres, às crianças e vendeu a alma ao Diabo para conseguir votos. É a
grande responsável pela desarmonia e pela desesperança do povo brasileiro.
Neste
7 de setembro estamos às vésperas de mais uma eleição, onde as cartas já estão
marcadas, uma vez que a maioria dos votos virá de quem não teve oportunidade de
estudar, de compreender, de perceber em profundidade o tamanho das armadilhas
em que nos meteram e que não sabe o quanto teria forças para mudar tudo isso,
sendo maioria, caso não fosse mantida ignorante, manipulável, submissa.
Nossa
Pátria está doente. Dependendo de quem for se apropriar das rédeas do Governo
pode estar com uma doença em estado terminal.
Eduquemos
o povo. Sem lavagem cerebral, sem cartilhas amorais, sem modernismos esdrúxulos
e sim com a sabedoria dos verdadeiros mestres, com a cultura universal, com a
valorização dos livros, para que nosso povo aprenda a pensar e,
consequentemente, aprenda a votar, impedindo que essas misérias humanas
continuem se apropriando da direção do país e nos afundando cada vez mais.
Se a
maioria do povo continuar inculta e influenciável, estaremos sempre à mercê da
contagem dos votos, onde para cada voto consciente teremos centenas de
cabrestos, de fanáticos, de anarquistas.
Educação.
É a única saída para tentar salvar nossa Pátria Mãe, nem tão gentil, mas sempre
amada por seus verdadeiros filhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário