segunda-feira, 13 de junho de 2022

nAMORar

 

12 de junho – Dia dos Namorados.

No Brasil, o idealizador desse dia foi o empresário João Dória, que em 1949 formulou uma campanha publicitária que sugeria o dia 12 de junho como uma data para demonstrar o amor ao parceiro através de presentes. Dono da agência Standard Propaganda, ele foi contratado pela loja Exposição Clipper com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que sempre eram muito fracas. O slogan de sua campanha, inclusive, era: "Não é só com beijos que se prova o amor".

Já nos Estados Unidos, o “Valentine’s day”, Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados é comemorado no dia 14 de fevereiro e remonta à história de um bispo, de nome Valentim, durante o século III. Ele lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que tinha proibido a realização de casamentos durante as guerras, acreditando que os solteiros seriam melhores combatentes e que se concentrariam mais facilmente na guerra e na vida militar. Contra a ordem do imperador, o bispo continuou com a celebração de matrimônios. Quando a prática foi descoberta, ele foi preso e condenado à morte. Enquanto preso, eram vários os jovens anônimos que, em demonstração de apoio e compaixão, lhe enviavam flores e bilhetes afirmando continuarem a acreditar no amor, explicando assim a troca de postais e cartas que se proliferou até a atualidade.

Não por acaso, a palavra AMOR está escondida em namorados e enamorados. A tônica do namoro deveria ser sempre o amor.

Hoje em dia, os namoros estão com sentido cada vez mais abrangente. As pessoas namoram todo mundo, os sexos se misturam e não adianta protestar. São os novos tempos. Se o amor estiver presente, tudo bem.

Flerte, namoro, noivado, casamento. Esse era o ritual da minha geração. Não é mais.

Hoje os jovens “ficam”, quer dizer, se abraçam, se beijam, trocam carícias e alguns até fazem sexo com alguém por quem se sintam atraídos, sem compromisso algum, às vezes até com mais de um na mesma festa.

Como não sou adepta de polarizações, vou evitar a famosa frase “no meu tempo era melhor”, até porque a gente gostaria de ter tido um pouco mais de liberdade. Casar virgem depois de anos de namoro regado a hormônios não era tarefa fácil.

A ação de “namorar” tem certa amplitude. A gente namora pessoas, bebês rechonchudos, frutas maduras, roupas na vitrine, modelos nas revistas, animais fofinhos, velhinhos sábios, viagens fantásticas, refeições caprichadas, enfim, nossa vida é um eterno namorar.

Hoje, muitos casais jantarão fora, irão a motéis, trocarão presentes. Tomara que o sentimento esteja realmente presente nessas comemorações e que elas não aconteçam apenas para fotografar e postar nas redes sociais.

Parabéns aos casais que se amam, se compreendem, se respeitam e seguem de mãos dadas pela vida.

Feliz Dia dos Namorados! E que Deus os conserve assim!


 

 

 

 

 

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