Quando a família vai
mal, a sociedade termina por ir ainda pior.
Os valores morais, o
respeito às instituições, aos mais velhos, aos doentes, aos animais, à
natureza, bem como a fraternidade e a honestidade devem nascer e crescer no
ambiente familiar.
Apenas a instrução e a
fixação de hábitos adquiridos em casa, com a família, deveria ficar a cargo da
escola. Na escola, os professores que tiveram uma boa vida familiar certamente
não passariam valores questionáveis, fanatismos políticos e religiosos, fatos históricos
deturpados como hoje se vê, principalmente no ensino público, que deveria ser o
melhor, já que sustentado pelos impostos de toda a população.
O que vemos hoje, essa
falta de responsabilidade, a violência, a corrupção e a imoralidade são
resultado de uma vida familiar que se deteriorou, do troca-troca frenético de
parceiros, do abandono dos filhos, do advento do celular como parente mais
próximo, do egoísmo e egocentrismo (primeiro eu!) e da indiferença com o
próximo.
Se todos os pais fossem
responsáveis e presentes, certamente seríamos uma Finlândia!
Basta vermos as torcidas
nos estádios de futebol. Quem são? Por que agem assim? Que necessidade é essa
de agredir, xingar, menosprezar, sufocar o outro?
Tanto fanatismo por
santos de barro e nenhuma cultura.
Quantos pais ainda leem
para os filhos antes de dormir?
Quantos pais conversam
com eles sobre tudo, ensinam a vida com paciência, bem longe do celular?
Ou deixam que a TV os oriente
com programas mal feitos, violentos, de falsos valores? Desenhos animados que
pouco ou nada tem a ver com a nossa cultura, livros mal traduzidos, comprados
apenas pela capa ou pelas ilustrações, sem enredo algum, sem prender a atenção
da criança, sem acrescentar nada.
Brinquedos que brincam
sozinhos ou comprados pelos insistentes comerciais da TV, caríssimos porque
importados, modismos que nada tem de brasilidade.
Casas onde o cardápio é
determinado pelos fast foods e as crianças não sabem sequer o nome das frutas e
dos legumes.
Lares onde o celular ou
o tablet no YouTube serve para calar a criança, ou deixá-la quieta num canto.
Casas onde não se ouve
uma música clássica, que acalme, repouse e desperte a sensibilidade dos
pequenos.
Tudo isso, ou melhor, a
falta de tudo isso é que faz com que nossa sociedade esteja gravemente enferma,
com brigas no trânsito, tiros, agressões na escola, desrespeito com tudo e com
todos, protestos só na base do quebra-quebra, que não levam a nada além do prejuízo
aos cofres públicos já tão saqueados.
A FAMÍLIA é a última
esperança para essa sociedade doente.
Temos que investir nela,
se não quisermos naufragar de vez!
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