Depois de um Natal em que só tenho a agradecer, cercada por
todos os filhos, noras e netos, amparada pelo marido e pela mãe e, neste ano,
com a presença agradável dos sogros do filho do meio. Após comprovar, como em
todos os anos, que precisamos estabelecer um amigo secreto, em vista do volume
exagerado de presentes que cada um distribui para todos do clã. Um tantinho cansada
pelo preparo (sozinha, como só sei cozinhar) da ceia da véspera e do almoço do
dia. Depois de assistir à missa com meu filho caçula e festejar o
aniversariante do dia no presépio.
Depois dos lindos e generosos presentes de Natal,
concretizados em presenças, sorrisos, abraços e pacotes coloridos... recebo, no
final do dia, o presente incomparável do show do Roberto Carlos na TV, que não
perco por nada deste mundo e que se supera a cada ano, mostrando que a música,
o romantismo e o amor são sempre jovens
e atuais!
Com o passar do tempo vamos nos envolvendo com tanta coisa
que a alma vai se tornando empedernida, fechada. De repente, Roberto Carlos
consegue furar o bloqueio e mexer com a nossa emoção, causar taquicardia,
trazer lágrimas aos olhos e, sobretudo, destampar o baú das melhores
lembranças... até nos fazer levitar, rejuvenescer, viver outra vez!
Obrigada Roberto Carlos!
Quem ama, ou já amou, jamais será indiferente às suas
músicas, ao seu carisma e à emoção que tudo isso nos provoca.
Neste ano, especialmente, o repertório estava maravilhoso,
emocionante, trazendo de volta canções especiais, inesquecíveis, que compuseram
a trilha sonora da vida de várias gerações, mais ainda da minha, que adolesceu
com elas.
Um show como esse proporciona um encontro único com a gente
mesmo, enquanto ser humano, homem, mulher, sozinhos no mundo, deixando o resto
todo lá fora e olhando para dentro. É um passeio nas lembranças, um resgate dos
sonhos, uma emoção revisitada. Um espelho amoroso onde só cabem dois... pelo
menos de cada vez!
Por uma noite, podemos “esquecer de tentar esquecer”;
declarar “como é grande o meu amor por você” e acreditar “que além do horizonte
deve ter algum lugar” onde “se chorei, ou se sorri, o importante é que emoções
eu vivi!”
Um comentário:
UM MARAVILHOSO ANO NOVO. BEIJOS, ELIZABETE
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