Quando as pessoas se sentem aflitas, ansiosas, tristes,
deprimidas, arrasadas, cada uma reage do seu jeito. Umas choram, outras emudecem,
há as que comem compulsivamente e também aquelas onde sua garganta se fecha e
não deixa passar nada, algumas dormem demais, outras de menos, enfim, cada uma
reage da sua maneira. Eu escrevo. Porque, se não escrever, sufoco!
Ainda com a ressaca moral e emocional da tragédia de Santa
Maria, acrescida de notícias pouco auspiciosas de alguns amigos enfermos,
sempre saudosa do filho distante e colecionando decepções com um ou outro, mais
uma vez tenho a convicção de que a única coisa que pode nos dar algum alento
nas horas difíceis da vida é a Fé.
Se não acreditarmos num Ser maior, que tudo pode e vê, que
segura nossa mão quando temos medo, ilumina nosso caminho quando chegam as
trevas e aquece nosso coração quando ele gela... se não acreditarmos nisso,
estaremos perdidos!
Para quem crê, basta sentar em silêncio num templo, numa das
casas do Pai, para que nos sintamos mais confortados e a paz volte a viver em
nosso espírito.
Quem não tem fé, ou não procura manter a fé que teve um dia,
alimentando-a com orações, com ensinamentos, com rituais que a revivam, deve
sofrer muito mais nos revezes, pois não terá no que se apoiar.
Triste do homem que, do alto da sua inteligência, concluiu
matematicamente que nesse mundo só nós existimos e que, acima de nós, há só o
vazio. Este sofrerá bem mais...
Por isso, nas minhas preces, costumo repetir uma das invocações da minha igreja:
“- Creio Senhor, mas
aumentai minha fé!”
Um comentário:
Temos que acreditar em alguma coisa, qualquer que seja a religião... precisamos ter fé para continuarmos nossa caminhada.
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