Leio que o Planeta Vermelho é
habitável e colonizável (isso se já não estiver cheio de marcianos por lá).
Pertenço
mesmo a uma geração privilegiada. Sem dúvida. Não é para qualquer um ter
iniciado a vida comendo aquele feijão com arroz delicioso feito no fogão à
lenha e estar viva e lúcida para ver o homem se preparando para habitar outro
planeta! Sem falar na conquista da lua, da qual muitos "bacudos" lá
da fronteira gaúcha ainda duvidam.
Diante
da destruição da Terra, das catástrofes naturais, da poluição desenfreada
(será que os ecologistas não nos preveniram tardiamente?) e, sobretudo, diante
desta escalada sangrenta da violência, não dá pra deixar de se considerar uma
"mudança" para Marte daqui a alguns séculos.
Agora,
uma solução mais próxima e mais eficaz talvez fosse transferir - de imediato -
para lá os presídios de segurança máxima, para que esses malfeitores fossem
encarregados de plantar, colher e tudo mais, se quisessem comer. Lá, pelo
menos, não teria advogado de porta de cadeia levando e trazendo recados, lá os
celulares não pegariam e muitos inocentes deixariam de ser molestados com
trotes de falsos sequestros. Uma passagem - só de ida - para Marte! Duvido que
os assassinos, traficantes, estupradores e similares não fossem pensar duas
vezes antes de aniquilarem famílias inteiras com suas maldades.
Bem, se sobrasse algum lugar no ônibus espacial - coisa muito difícil de
acontecer - poder-se-ia incluir nele alguns políticos, alguns pedófilos e até
uns filhinhos de papai que fazem "racha" nas ruas e se acham melhores
do que os outros.
Por tudo isso, é bom saber que Marte pode ser a solução de longo prazo para as
pessoas de bem se refugiarem, ou para se livrarem dos párias da sociedade para
sempre.
Já
pensaram que maravilha seria ver aqueles bandidões cobertos de joias com as
mãos calejadas da enxada?
Está lançado o manifesto: nada de encher as cidades de cadeias e bandidos.
Gente ruim, sem recuperação, cheia de crimes nas costas... tudo pra Marte! Já!
Um comentário:
Adorei a ideia da cadeia em Marte.Por aqui as coisas estão se invertendo: sobram vagas nas escolas e faltam nas prisões. Bete
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