quinta-feira, 29 de março de 2012

SALVE-SE QUEM PUDER!


Não quero ser alarmista, nem gosto de ficar comentando atrocidades e violências. Já cogitei até deixar de ler jornais e assistir noticiários na TV para ver se me protejo dessas calamidades humanas.
Agora, santo Deus, a coisa anda braba! Não bastassem os bandidos, agora os “loucos” resolveram agredir e machucar as pessoas na rua! Loucos de tanta droga na cabeça, loucos em virtude da destruição neurológica, loucos porque não se comportam socialmente. Perdoem-me psicólogos e psiquiatras, não sou da área, posso estar dizendo uma grande bobagem, mas a questão é que estou ficando com medo ao ouvir relatos e presenciar comportamentos que vulgarmente atribuímos aos loucos.
Dia desses, um professor universitário foi agredido com uma faca por um desses desequilibrados, na hora do lanche, pertinho da Universidade; assim, sem mais nem menos. O homem chegou gritando e só não o matou porque outras pessoas acudiram.
Ontem uma amiga foi brutalmente empurrada na rua por um outro jovem, que passou gritando e depois pegou um pedaço de madeira e seguiu correndo à procura de outras vítimas.
Hoje mesmo, no supermercado, um rapaz de olhar esquisito passou chutando as cestinhas de compras, quase atingindo as pernas de todo mundo que estava na fila do caixa.
Vamos ter que criar uma ONG para defender as pessoas que se comportam com civilidade, não roubam, não matam, não são corruptíveis, não usam drogas, não portam armas. E urgente! Alguém terá que nos defender, pois o mundo, do jeito que está, caminha para a autodestruição.
Como nossos netos poderão andar nas ruas quando tiverem idade para se locomover sozinhos? Cheguei ao ponto de olhar com preocupação para cada criança que nasce, imaginando que mundo e que pessoas ela encontrará.
Quem nos governa rouba e trapaceia, surrupiando nosso dinheiro dos impostos. Quem nos protege às vezes tem preço para fazer vista grossa. Nem no banco nosso dinheiro está mais seguro. As cadeias estão lotadas de vagabundos, fazendo pós-graduação em malandragem, comendo às nossas custas e planejando crimes mais perfeitos para quando fugirem dali.
Não quero ceder ao desencanto, vou tentar olhar para o sol, para o mar e para esse lindo céu de Primavera à espera de um milagre.
Mas que a coisa está feia, isso está!

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