Não quero
ser alarmista, nem gosto de ficar comentando atrocidades e violências. Já
cogitei até deixar de ler jornais e assistir noticiários na TV para ver se me
protejo dessas calamidades humanas.
Agora,
santo Deus, a coisa anda braba! Não bastassem os bandidos, agora os “loucos”
resolveram agredir e machucar as pessoas na rua! Loucos de tanta droga na
cabeça, loucos em virtude da destruição neurológica, loucos porque não se comportam
socialmente. Perdoem-me psicólogos e psiquiatras, não sou da área, posso estar
dizendo uma grande bobagem, mas a questão é que estou ficando com medo ao ouvir
relatos e presenciar comportamentos que vulgarmente atribuímos aos loucos.
Dia
desses, um professor universitário foi agredido com uma faca por um desses desequilibrados,
na hora do lanche, pertinho da Universidade; assim, sem mais nem menos. O homem
chegou gritando e só não o matou porque outras pessoas acudiram.
Ontem
uma amiga foi brutalmente empurrada na rua por um outro jovem, que passou
gritando e depois pegou um pedaço de madeira e seguiu correndo à procura de
outras vítimas.
Hoje
mesmo, no supermercado, um rapaz de olhar esquisito passou chutando as
cestinhas de compras, quase atingindo as pernas de todo mundo que estava na
fila do caixa.
Vamos
ter que criar uma ONG para defender as pessoas que se comportam com civilidade,
não roubam, não matam, não são corruptíveis, não usam drogas, não portam armas.
E urgente! Alguém terá que nos defender, pois o mundo, do jeito que está,
caminha para a autodestruição.
Como
nossos netos poderão andar nas ruas quando tiverem idade para se locomover
sozinhos? Cheguei ao ponto de olhar com preocupação para cada criança que
nasce, imaginando que mundo e que pessoas ela encontrará.
Quem
nos governa rouba e trapaceia, surrupiando nosso dinheiro dos impostos. Quem
nos protege às vezes tem preço para fazer vista grossa. Nem no banco nosso
dinheiro está mais seguro. As cadeias estão lotadas de vagabundos, fazendo pós-graduação
em malandragem, comendo às nossas custas e planejando crimes mais perfeitos
para quando fugirem dali.
Não
quero ceder ao desencanto, vou tentar olhar para o sol, para o mar e para esse
lindo céu de Primavera à espera de um milagre.
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