Obrigada aos poucos e valiosos amigos que confirmaram seu amor e amizade no post anterior. Eu também os amo!
Agora, se EU me amasse, certamente faria algumas coisas diferentes, as quais me proponho ano após ano e deixo de cumprir. Pensando bem, se eu me amasse MESMO, penso que não me cobraria tanto, seria mais indulgente, mais permissiva, mais compreensiva com minhas fraquezas.
Deve ser por pouco amor que ainda não consultei um médico para tratar de uma renitente dor na perna. Andei observando os velhos e nem todos se queixam disso, ou andam mancando, portanto, não deve ser culpa dos aniversários apenas.
Se eu me amasse já teria voltado ao piano, onde Chopin, Beethoven, Shubert e tantos outros me esperam há bastante tempo.
Com um amor mais consistente eu teria voltado a cantar, além das missas, nem que fosse num Coral da terceira idade (ainda não cheguei nela).
Poderia espalhar meu amor por mim mesma numa pista de dança, ao invés de esteiras, fazendo uma das coisas de que mais gosto - dançar! Mesmo com um amorzinho de liquidação eu poderia, pelo menos, fazer esteira, ao invés de ficar adiando indefinidamente a necessidade de voltar a me exercitar.
Por pouco amor, ou baixa auto estima, ainda não senti aquele clic para mergulhar numa dieta, ao invés de ficar apenas reparando no quanto o Faustão envelheceu depois que fez a cirurgia de estômago. O que será pior, uma bunda grande ou uma bunda caída?
Se eu verdadeiramente me amasse já teria encontrado tempo para organizar e publicar meu segundo livro de crônicas, terminar o de contos e iniciar o romance.
Penso que, por não me amar como deveria, fico cobrando a participação de vocês, instigando-os a ler este blog, mendigando seus comentários.
Agora, se me falta tempo para muitas coisas (e falta mesmo!), o motivo é pequeno, esperto, gracioso e muito amoroso. Para fantasiá-lo e brincar de Carnaval uma manhã inteira encontrei bastante tempo e disposição.
Eis o resultado!
Com um amor mais consistente eu teria voltado a cantar, além das missas, nem que fosse num Coral da terceira idade (ainda não cheguei nela).
Poderia espalhar meu amor por mim mesma numa pista de dança, ao invés de esteiras, fazendo uma das coisas de que mais gosto - dançar! Mesmo com um amorzinho de liquidação eu poderia, pelo menos, fazer esteira, ao invés de ficar adiando indefinidamente a necessidade de voltar a me exercitar.
Por pouco amor, ou baixa auto estima, ainda não senti aquele clic para mergulhar numa dieta, ao invés de ficar apenas reparando no quanto o Faustão envelheceu depois que fez a cirurgia de estômago. O que será pior, uma bunda grande ou uma bunda caída?
Se eu verdadeiramente me amasse já teria encontrado tempo para organizar e publicar meu segundo livro de crônicas, terminar o de contos e iniciar o romance.
Penso que, por não me amar como deveria, fico cobrando a participação de vocês, instigando-os a ler este blog, mendigando seus comentários.
Agora, se me falta tempo para muitas coisas (e falta mesmo!), o motivo é pequeno, esperto, gracioso e muito amoroso. Para fantasiá-lo e brincar de Carnaval uma manhã inteira encontrei bastante tempo e disposição.
Eis o resultado!
Um comentário:
Maravilhoso resultado! O resultado de um amor não poderia ser diferente. Minha querida, quando fui solidária em seu post anterior, não fui apenas a você, estava sendo a mim mesma também. Enxerguei-me em cada palavra, em cada sentimento seu. Mas eu descobri que aquela tese da alegria de quem dar o presente ser semelhante a de quem o recebe, vale também aqui, na Blogosfera. Então, saio por aí, me deliciando com o que os outros estão escrevendo e sempre deixando um comentário gentil. Também estou, dessa forma, praticando aquele outro ditado antigo que diz - Faças aos outros o que queres que façam a ti. bjs.
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