Todo meu lazer, minha própria vida depende da visão.
Só sei esperar, ou me distrair lendo, escrevendo,
pesquisando, fazendo palavras cruzadas. Fora isso, dá pra contar nos dedos de
uma só mão o que me dá prazer.
Hoje, esperando a Bruna acordar, fiquei completando as
cruzadas do jornal que acabara de ler. Pois não é que lembrava até das batalhas
da Guerra do Paraguai! Grande dona Maria Inácia, professora de História, chego
a ouvir seu sotaque sibilante descrevendo-as para nós.
Rios, flora e fauna das regiões, tudo ficou registrado pelos
excelentes professores que tive no Instituto de Educação “Oswaldo Aranha”, no
meu Alegrete.
Um bom professor faz toda a diferença no aprendizado.
Meu filho menor, que é o maior em tamanho, disse que numa
concorrida seleção para uma escola daqui parecia que a professora de Geografia
falava para ele as respostas em voz alta, tanto fixara o conteúdo nas aulas
dela.
Que pena que isso está tão mudado, que os professores estão
tão desvalorizados, que colar respostas do Google parece preencher todas as
necessidades de conhecimento das novas gerações.
Era tão gostoso estudar, entender, fazer resumos, esquemas,
questionários até compreender e memorizar tudo! E esse é um conhecimento
permanente, pois fixado em base sólida e não apenas circunstancial, como esse
outro advindo dos “macetes” dos cursinhos pré-vestibular.
Meu filho mais velho ficava surpreso com os meus
conhecimentos de Genética, Nutrição, Biologia. Isso porque não fora, como eu,
aluno da Dra. Eliza Marczyk.
Enfim, estudar é muito bom!
Aprender de verdade, com gente preparada, vocacionada e que
sabe transmitir conhecimentos é melhor ainda!
E você, lembra de algum bom professor, que se perenizou em
sua memória?
Tomara que sim!
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