“Passar uma
tarde em Itapuã
ao sol que arde em Itapuã...”
Ou em Florianópolis, ou em qualquer cidade do sul do
Brasil onde esteja fazendo esse verão estorricante e melado.
Vinha ouvindo essa linda música de Caymmi no carro,
com o ar refrigerado no máximo e observando as pessoas que ousavam caminhar
nessa hora mais quente da tarde.
Não faz muito tempo que escrevi uma crônica
intitulada “A volta dos lenços e leques”. Pois hoje registro aqui a volta dos
chapéus e sombrinhas, que foram tão usadas para chuva, mas, como o nome diz,
originalmente devem ter sido concebidas para proteger as peles européias do
sol.
Tenho vários chapéus e uso tanto na praia quando na
cidade, dependendo do calor do sol e do horário. Enfeitados com flores, lenços,
colares, eles, além de protegerem o rosto e a cabeça, compõem o figurino e nos
destacam na multidão de bochechas incandescentes.
Sombrinhas ainda não usei, no entanto, já percebi que
as lojas estão investindo em modelos leves, femininos, adequados ao sol. Muitas
mulheres por aqui já aderiram à moda e tornou-se cada vez mais comum
encontrá-las portando coloridas e delicadas sombrinhas para se proteger do sol.
Os homens há muito usam bonés, de longas abas. Aliás,
só os mais jovens. Não sei por que, porém nunca encontrei um homem se
protegendo do sol com um guarda-chuva. E olha que era peça obrigatória nos
trajes masculinos de outrora.
Não entendo muito bem as voltas que a moda dá, sei
que as tendências são cíclicas, no entanto difíceis de prever. Minha avó usou muitos
chapéus, minha mãe menos e eu nunca usei, a não ser esses de palhinha, tipo
praia mesmo. Agora, é quase impossível encontrar alguém sem chapéu na praia e
multiplicam-se as sombrinhas nas calçadas.
Qual será a próxima moda a retornar?!
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