Num sábado casmurro, quieto, sonolento, uma reflexão se faz necessária.
Como valorizar um lindo dia de sol, com céu de brigadeiro e uma brisa amena se não houvessem os dias tristes, plúmbeos, fechados?
Como valorizar a beleza se não a contrapondo à feiura?
Como valorizar o esbelto a não ser diante do obeso?
Como valorizar a saúde se não for resgatada da doença?
Como valorizar os amigos se não conhecermos a solidão completa?
Como valorizar o amor se não tivermos sido vitimados pelo ódio?
Algumas pessoas - bem aventuradas - sabem reconhecer e agradecer cada dádiva, cada bênção, cada momento profundo, cada mergulho espiritual sem precisar conhecer o outro lado da medalha da vida. E não esquecem de retribuir, ajudando os que não tiveram a sua sorte.
Outras, mesmo com tudo a seu favor, só sabem reclamar, ou agir com egoísmo, como se o mundo só girasse ao redor do seu umbigo.
Aquelas aprendem observando, estas sofrendo. E o mais interessante é que se trata de uma escolha, embora não pareça.
Você está se sentindo bem, bonito(a), esperançoso(a), entusiasmado(a),decidido(a)?
Então aproveite! Curta este momento! Saboreie cada detalhe do seu dia e valorize o que tem de bom!
Se sua vida está mais ou menos como este sábado rabugento, pense que o domingo será chuvoso, mas a chuva pode ser bonita e necessária, além de propiciar que assuntos domésticos possam ser melhor desempenhados, sem falar nos bolinhos de chuva!
De qualquer maneira, para o bonito e para o feio, para o gordo e para o magro, para o bom e também para o ruim, o sol voltará a brilhar! Cabe a cada um usufrui-lo da maneira que melhor lhe aprouver.
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