Meu quarto é o meu refúgio.
Nele não há televisão, nem rádio, nem celular e o interfone a campainha não o alcançam.
Apenas um relógio (virado pra parede) me avisa quando não dá mais para postergar a saída para o mundo.
Meu colchão se adapta ao meu corpo, os lençóis tem a maciez e o perfume exatos e os tantos travesseiros acomodam perfeitamente cada parte de mim.
O ar condicionado deixa tudo bem fresquinho como eu gosto e anula qualquer ruído da rua.
A porta fechada me isola dos problemas diários e das tantas solicitações.
No momento em que minhas pantufas pisam o corredor já termina a paz.
Meu quarto é como barriga de mãe, onde me sinto segura e protegida.
Depois dele, só o meu escritório me proporciona igual encanto.
E a cozinha, palco de tantos inventos e criações, anda funcionando pouco... a saudade não é um bom tempero e as preocupações desandam qualquer molho.
A cadeira de balanço, um bom livro, a caneca de água gelada fazem do meu quarto também um lugar aprazível no meio do dia.
Hoje está chovendo e o dia tem que começar.
Bom dia amigos!
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